E são fadas e repousos, sonhos, ventanias. Meu estômago queima, arde e se repuxa. Meu corpo congela.
Abutres as devoram enquanto eu paro sem brilho, ofusco de paixão e tesão, só pensando em lhe deflorar, levar você ao mar, te sufocar, te segurar, lhe molhar com a maciez da água. Junto a maré vejo você se debater, me empurrar, não engula tanta água, resista, sofra, delongue isso.
Cortar-te parte por parte, vendo seu sangue fluir e em uma vertigem perder o controle e as vontades, se apaixonando pelos seus medos. Aproveite da demora, deguste seu gosto, se aprecie.
Sendo levada pela água, pelo liquido expeço e vermelho caindo sobre rochosas conseqüências.
E assim se revele como um vicio pra a mais bela, um sonho para a ingênua, essa colisão, esses sentidos, perdidos e naufragados
Sangrar é uma consequência de amar e se espeço e quente
estiver o sangue, não deixe coagular, degusta junto a meus lábios e tuas cicatrizes.
Sangrar é uma consequência de amar e se espeço e quente
estiver o sangue, não deixe coagular, degusta junto a meus lábios e tuas cicatrizes.