maldito pablo neruda, literalmente domina o amor com os versos
domina tudo com tão pouco
e é tão nobre seu verso
que invejo, invejo ele todo, seus amores, seus ódios, seus poemas
invejo cada pedacinho de sua simplicidade.
sábado, 30 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Reason
de negro
aborrece-me,
os olhos profundos
lindos,
rasos,
confusos,
lindos olhos;
claros.
seu lábio
fino,
me dê, me deixe
morde-lo.
e quero cada curva tua,
cada cova
linda, doce
sera minha.
amarro então
seu amor
junto com meu;
e sua doçura
amarro
ela toda
em meus sonhos,
que sejam pesadelos;
contigo, seras belo
e seguro.
seguro? mas tão longe
quero te perto de mim,
ficas ao meu lado,
apareça aqui
beije-me.
sua boca fina
doce, molhada,
minha boca
molhada.
olhos brilhando
vejo-te
e dura, dura mais
não vá sonho,
fique, durma comigo.
aborrece-me,
os olhos profundos
lindos,
rasos,
confusos,
lindos olhos;
claros.
seu lábio
fino,
me dê, me deixe
morde-lo.
e quero cada curva tua,
cada cova
linda, doce
sera minha.
amarro então
seu amor
junto com meu;
e sua doçura
amarro
ela toda
em meus sonhos,
que sejam pesadelos;
contigo, seras belo
e seguro.
seguro? mas tão longe
quero te perto de mim,
ficas ao meu lado,
apareça aqui
beije-me.
sua boca fina
doce, molhada,
minha boca
molhada.
olhos brilhando
vejo-te
e dura, dura mais
não vá sonho,
fique, durma comigo.
Noite
parecia-me o fim
da estrada,
percorri tudo
mas não cheguei.
não chego
a olhar-te no olho
a beijar sua boca;
continuo a andar
não lacrimejo,
nem avanço
estou parado
a todos os lados;
te vejo
com um cabelo,
com um sorriso,
sendo outra mulher.
te procuro sempre,
mas meu coração
trai e mente
a cada encruzilhada;
me ilude e junto
magoo-te
não amando
nada alem da satisfação
amo-a
mais que a eu
mais que a felicidade
amo até sufocar-te
e tudo te tirar.
cada tu que descubro
e de longe, avisto.
mato, tiro te de mim.
éis então aversão
minha.
você, mulher
corra, já te aviso
magoarei-te inteira
corra, já aviso
mordo, cuspo e amo.
mas voltes, porque peço.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Suor.
Beijava o bico de seu seio
devagar,
cada pelo de seu corpo
ouriçava, gemia.
enquanto tocava
cada curva sua,
descendo por seu corpo
encaixando minha mão
como se fizesse parte de ti,
de tua cintura,
de sua bunda,
de suas costas;
passeava meus dedos lentamente
até puxar-te com força
contra meu corpo.
tocava seus lábios
e mordia-os.
deixando seu corpo
envolto do meu,
e quando arranhava suas covinhas
já excitada;
você me arranhava
me tocava, me agarrava.
se prendia em mim;
segura, domada
pelo seu desejo
me entregando
corpo, alma
gemidos.
enquanto eu mordia, beijava
todo seu corpo,
pescoço, seio
sugava cada parte sua
lentamente com minha lingua;
tirando sua calça, calcinha
todo corpo nu junto ao meu
e estonada de prazer aceita
suplicando que te segure
com força,
tocando te como se fosse minha
beijando suas pernas, mordendo-as
chupando todo seu corpo
passando minha língua
me entregando para ti
segurando firme suas pernas
suas coxas suadas
molhadas de prazer
entre minhas mãos.
enquanto chupo-te
me arranhas, berra de vontade
até que goza, goza por segundos
enquanto sinto seu gosto
me segurando
prendendo-me e puxando meus cabelos
me soltando e cansando
com o corpo cansado, aliviado.
terça-feira, 26 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
hum/
para que serve
este /
que fica entre
o que deve ser dito
o que guarda?
me conta
esse seu segredo,
me deixa respirar
o seu sorriso;
divide comigo
estou perto.
dois, três,
mil passos,
um clarão e
um sonho:
você
ali perto então
não fuja e
se ME quer
diga hum/
diga mil vezes.
rimas curtas
dizem mais,
pequenas palavras
contam histórias,
meses, quantos meses
hum/
este /
que fica entre
o que deve ser dito
o que guarda?
me conta
esse seu segredo,
me deixa respirar
o seu sorriso;
divide comigo
estou perto.
dois, três,
mil passos,
um clarão e
um sonho:
você
ali perto então
não fuja e
se ME quer
diga hum/
diga mil vezes.
rimas curtas
dizem mais,
pequenas palavras
contam histórias,
meses, quantos meses
hum/
segunda-feira, 18 de junho de 2012
pêssego, sossego e rapaduras.
a vida é tão dura
que parece até rapadura
de velho
com o dente frouxo
eu mordo. mordo
comendo aquela pedra
fico todo roxo.
a piada é tão sem graça
parece
e desaparece,
toda comédia
tem um fim.
os olhos tão vermelhos,
pareço chapado
estou espirrando.
estripado pelo corpo
correndo nu como coelho;
pareço chapado
estou cantando, correndo,
comendo rapadura;
tudo parece engraçado
mas ela esta tão dura
meu dente até quebrou
a risada acabou.
estava apenas espirrando
com os olhos vermelhos,
estava apenas sonhando;
não foi a rapadura
que me quebrou.
simplesmente cai da cama,
espirrei e cai;
meu corpo me traiu de novo!
meus sonhos novamente
me tiraram da cama
e até parei de rir,
minha mente novamente
me traiu.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Tão novo, tão tolo!
sabedoria
quem liga pra ti,
o tempo passa
e ficamos sábios,
sera?
pois sou tolo ainda,
desconheço tudo e
tudo julgo.
desconheço d'onde vem
o amor,
o que sugeres ele;
o que traz.
desconheço. pois pra que
conhecer?
sou um tolo
amante dos perfumes,
das flores e
do outono.
amante dos tolos,
dos alegres.
julgo os tristes
pois me parecem todos;
são espelhos meus.
estilhaçados por ai,
ambulantes triste
lembram que sou um tolo
tentando ser louco,
um louco tolo,
tentando ser nada
pois bem; nada eu sei.
estou certo então
até onde vejo
falta-me idade para
sabedoria.
também coragem para
conhecimento,
para vida falta tudo;
sou um novo velho
ranzinzo e chato
serei um dia velho d'alma?
espero que no minimo
entenda os perfumes,
as flores.
porque dos amores
estou farto.
nunca um poema
conseguiu o explicar
nunca um poema tocou-lhe orvalho
raiz, núcleo,
nunca o amor
foi achado em tuas letras.
em nenhuma letra.
sequer a água consegue
refletir,
o seio da mãe consegue satisfazer
nada pode com ele!
este tolo
nunca pintado antes.
quem dirá eu, um tolo
saber um dia do amor.
não abusarei então
da sabedoria,
não adivinharei nada
alem de seu perfume,
ele já me sera eterno,
entender-lhe
já me deixas feliz,
já me faz sábio.
quem liga pra ti,
o tempo passa
e ficamos sábios,
sera?
pois sou tolo ainda,
desconheço tudo e
tudo julgo.
desconheço d'onde vem
o amor,
o que sugeres ele;
o que traz.
desconheço. pois pra que
conhecer?
sou um tolo
amante dos perfumes,
das flores e
do outono.
amante dos tolos,
dos alegres.
julgo os tristes
pois me parecem todos;
são espelhos meus.
estilhaçados por ai,
ambulantes triste
lembram que sou um tolo
tentando ser louco,
um louco tolo,
tentando ser nada
pois bem; nada eu sei.
estou certo então
até onde vejo
falta-me idade para
sabedoria.
também coragem para
conhecimento,
para vida falta tudo;
sou um novo velho
ranzinzo e chato
serei um dia velho d'alma?
espero que no minimo
entenda os perfumes,
as flores.
porque dos amores
estou farto.
nunca um poema
conseguiu o explicar
nunca um poema tocou-lhe orvalho
raiz, núcleo,
nunca o amor
foi achado em tuas letras.
em nenhuma letra.
sequer a água consegue
refletir,
o seio da mãe consegue satisfazer
nada pode com ele!
este tolo
nunca pintado antes.
quem dirá eu, um tolo
saber um dia do amor.
não abusarei então
da sabedoria,
não adivinharei nada
alem de seu perfume,
ele já me sera eterno,
entender-lhe
já me deixas feliz,
já me faz sábio.
Senhora Morte
maldita morte
que não aparece
tanto falam,
tanto falo.
ela esta à espreitar
esperando a felicidade
pra vir.
viras ela levar-me?
que não aparece
tanto falam,
tanto falo.
ela esta à espreitar
esperando a felicidade
pra vir.
viras ela levar-me?
Tenho sentido coisas
enfim
sinto saudade e
raiva.
sinto ciúme
e também correntes
estou preso
aqui na vida.
inclusive meu espirito
sufoca cada dia
de ciúme,
de saudade.
quanta impossibilidade
cerca minha existência,
minha tênue
e surreal linha.
estou insatisfeito
à horas.
traga-me a satisfação
a mudança.
traga-me
a embriaguez moral
e sera enfim livre
meu demônio.
enfim
sinto saudade e
raiva.
sinto ciúme
e também correntes
estou preso
aqui na vida.
inclusive meu espirito
sufoca cada dia
de ciúme,
de saudade.
quanta impossibilidade
cerca minha existência,
minha tênue
e surreal linha.
estou insatisfeito
à horas.
traga-me a satisfação
a mudança.
traga-me
a embriaguez moral
e sera enfim livre
meu demônio.
domingo, 3 de junho de 2012
Ao passarinho que voou, voou
senti um frio
uma rosa se despedaçou
e a gritos
sonhei.
cada passo que dou
cada incerto passo
que demos
morreu ali
então por que vives sem mim?
eu que daria tudo
dei tudo
agora sou nada
sem ti
nem vivo
respiras meu ar
rouba meus sonhos
então deixe-me rouba-los
deixe-me te ter
por todo sempre
deixe-me olha-lá
uma rosa se despedaçou
e a gritos
sonhei.
cada passo que dou
cada incerto passo
que demos
morreu ali
então por que vives sem mim?
eu que daria tudo
dei tudo
agora sou nada
sem ti
nem vivo
respiras meu ar
rouba meus sonhos
então deixe-me rouba-los
deixe-me te ter
por todo sempre
deixe-me olha-lá
Amor
não se enganem
minha maior fraqueza transparece
mas é a mesma
que a de vocês
quem vocês amam.
Essa é a fraqueza universal
é como se controla
tudo. Deus a usa.
minha maior fraqueza transparece
mas é a mesma
que a de vocês
quem vocês amam.
Essa é a fraqueza universal
é como se controla
tudo. Deus a usa.
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