três e quarenta e três
da manhã,
cheguei em casa e ela
continua dormindo, está linda.
me perguntava enquanto
estive fora o que iria
fazer quando chega-se;
poderia jogar, ver filmes,
me masturbar, dormir.
Poderia até escrever,
nada disso me atrai,
nem o sono.
O sono é inexistente ao
lado dela, enquanto você dorme
e te admiro;
por fim noto, não esta linda.
ela é linda
e me tira o sono e as vontades,
o usual se torna ilusão
agora que tenho algo tão real.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
aaa
Pois o tempo
te aplicou uma peça,
iludiu com a eternidade
mas a eternidade
seria um filme que nunca acaba
nós dormiríamos antes do fim.
te aplicou uma peça,
iludiu com a eternidade
mas a eternidade
seria um filme que nunca acaba
nós dormiríamos antes do fim.
.
Acordei
de um belo sonho
dos grandes outonos
e um inverno quente.
Acordei com a morte
das flores
e o cheiro seco
da morte.
Sem grandes esperanças,
não chorei,
nem reclamei por acordar
mas no esparecer do peito
senti dor, pontadas de um amor
contado.
Estilhaços de memórias,
tristes e guardadas.
Bebi de seu leite,
comi de sua carne e morri
pelo veneno de seu passado.
Que não se faça o futuro, agora.
de um belo sonho
dos grandes outonos
e um inverno quente.
Acordei com a morte
das flores
e o cheiro seco
da morte.
Sem grandes esperanças,
não chorei,
nem reclamei por acordar
mas no esparecer do peito
senti dor, pontadas de um amor
contado.
Estilhaços de memórias,
tristes e guardadas.
Bebi de seu leite,
comi de sua carne e morri
pelo veneno de seu passado.
Que não se faça o futuro, agora.
sábado, 20 de abril de 2013
Foste.
Destruíste as lindas flores
com sua geada,
e arrancaste as raízes
da terra,
com a fúria que deixaste
em mim.
Foste pioneira
na destruição
da flora linda,
trazida com a primavera
e levada pelo outono.
Foste paixão
olhos azuis, beijo molhado,
chuva quente e chama
que não queima.
Foste vida, união
o sonho que se sonha
acordado.
Foste tudo e deixaste tudo;
alimento, calor e água
cristalina que bebo,
que desce gelada
matando a sede de saudade,
sede que agora me mata.
com sua geada,
e arrancaste as raízes
da terra,
com a fúria que deixaste
em mim.
Foste pioneira
na destruição
da flora linda,
trazida com a primavera
e levada pelo outono.
Foste paixão
olhos azuis, beijo molhado,
chuva quente e chama
que não queima.
Foste vida, união
o sonho que se sonha
acordado.
Foste tudo e deixaste tudo;
alimento, calor e água
cristalina que bebo,
que desce gelada
matando a sede de saudade,
sede que agora me mata.
Fica aqui a nossa história.
A dor em meu peito
e o riso
sofrido da noite,
das bebidas e do mesmo.
Mesmo de sempre, solidão
vagarosa,
retirante de esperança,
euforia e o sufocar
de te olhar partir.
Não ficaste, não olhaste
para trás, me ouviste berrar,
gritar a te amar
agora vais onde quiseres,
veja os diferentes pôr do sol,
as luas e as noites frias que virão
e só continuaremos.
Quando o sol
nas tardes te visitar, lhe deixe
queimar, esquentar o peito
frio, adocicar o amargo
em seus lábios.
Guarde-o para no frio
se esquentar, se esquentar e não
lembrar do calor,
do turvo olhar e do abraço forte,
do âmago beijo que lhe dei,
das gramas e campos
que contigo passei.
e o riso
sofrido da noite,
das bebidas e do mesmo.
Mesmo de sempre, solidão
vagarosa,
retirante de esperança,
euforia e o sufocar
de te olhar partir.
Não ficaste, não olhaste
para trás, me ouviste berrar,
gritar a te amar
agora vais onde quiseres,
veja os diferentes pôr do sol,
as luas e as noites frias que virão
e só continuaremos.
Quando o sol
nas tardes te visitar, lhe deixe
queimar, esquentar o peito
frio, adocicar o amargo
em seus lábios.
Guarde-o para no frio
se esquentar, se esquentar e não
lembrar do calor,
do turvo olhar e do abraço forte,
do âmago beijo que lhe dei,
das gramas e campos
que contigo passei.
Refiro-me;
Bate outra vez,
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão, enfim
Volto ao jardim,
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar, para mim
Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir,
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos, por fim
Nelson Gonçalves
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domingo, 14 de abril de 2013
Tempo passará e você ficará.
Marco o segundo
que passou,
um segundo feliz seguido
de segundos que passarão.
E a cada segundo
passado que promete
outro segundo passageiro,
marco você
como tal passageiro,
passador
do segundo que passou
comigo.
E suscetivamente cada
segundo que passou
e passará, terá o passageiro
marcado
como passador
do tempo junto comigo.
Fazendo de você, Ariane
o passageiro que passa
comigo todo o tempo
passável e que ainda se pode
algum dia passar.
que passou,
um segundo feliz seguido
de segundos que passarão.
E a cada segundo
passado que promete
outro segundo passageiro,
marco você
como tal passageiro,
passador
do segundo que passou
comigo.
E suscetivamente cada
segundo que passou
e passará, terá o passageiro
marcado
como passador
do tempo junto comigo.
Fazendo de você, Ariane
o passageiro que passa
comigo todo o tempo
passável e que ainda se pode
algum dia passar.
Nunca um amor foi tão sincero.
Suas pernas,
onde deslizam dedos, mãos;
enrijecidas e fortes
como o carvalho, como
as correntes
que guardam elos eternos,
Seu seio duro, farto
pedinte de beijos, toques;
como o pobre pede o pão,
e eu teu corpo inteiro.
E as curvas que até
montanhas, rios e correntezas
lhe invejam.
Seu beijo que me falta
no sono e que os sonhos trazem,
seu beijo com gosto de chuva,
gota que cai no lábio, gelada
e se desmancha.
Como desmancha minha razão á
lonjura de nossos corpos,
como desmancha tempo, vida,
paz, quando longe de sua alma.
E arranca lagrimas, gritos e noites
de minha saudade.
onde deslizam dedos, mãos;
enrijecidas e fortes
como o carvalho, como
as correntes
que guardam elos eternos,
Seu seio duro, farto
pedinte de beijos, toques;
como o pobre pede o pão,
e eu teu corpo inteiro.
E as curvas que até
montanhas, rios e correntezas
lhe invejam.
Seu beijo que me falta
no sono e que os sonhos trazem,
seu beijo com gosto de chuva,
gota que cai no lábio, gelada
e se desmancha.
Como desmancha minha razão á
lonjura de nossos corpos,
como desmancha tempo, vida,
paz, quando longe de sua alma.
E arranca lagrimas, gritos e noites
de minha saudade.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Imagine
As entranhas abrindo meu peito
dilacerando e deixando
todo ar fugir, sangue
jorrando.
Me mate
mas não me deixe
enjoado
como estou.
Meu próprio corpo
tentando fugir à minha mente.
A imagem suja
que me destes.
dilacerando e deixando
todo ar fugir, sangue
jorrando.
Me mate
mas não me deixe
enjoado
como estou.
Meu próprio corpo
tentando fugir à minha mente.
A imagem suja
que me destes.
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