Acordei
de um belo sonho
dos grandes outonos
e um inverno quente.
Acordei com a morte
das flores
e o cheiro seco
da morte.
Sem grandes esperanças,
não chorei,
nem reclamei por acordar
mas no esparecer do peito
senti dor, pontadas de um amor
contado.
Estilhaços de memórias,
tristes e guardadas.
Bebi de seu leite,
comi de sua carne e morri
pelo veneno de seu passado.
Que não se faça o futuro, agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário