quarta-feira, 22 de maio de 2013

Caiu. (incompleto)

Quando criança
cortava uma árvore que 
crescerá me dando abrigo
da chuva, das tristezas

das indelicadezas.
Na medida que crescia
e junto de mim a árvore,
jasmim-manga era torturada

por minhas brincadeiras
com canivete, meus corações
que nunca cicatrizariam,
meus grandes atos de amor.

Seus machucados adentraram
tronco, raiz, folha e flor.
Nunca se recuperou e em um dia
a coitada caiu

com flores, folhas em plena
primavera.
Não sei dizer agora como á
machuquei, mas chorei,

não sei dizer porque a matei,
mas á amava,
aquela maldita árvore florida
e cheirosa e cheia de corações

rasgados em seu tronco, eles
que a deixaram doente,
doente de amores que se foram,
doente de si.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Sobre você, meu loiro.

Ludibriava-se com suas falhas, os erros usuais e a cúpula que o envolvia, tornava o amor distante e triste. Obsoleto da verdade se punha a escrever péssimos contos com sua aflição e sua saudade os tornando mais disformes que sua feiura. Menina o que fizeste deixando-o e fudendo como uma puta no cio com meus amigos, conhecidos e com sua própria verdade? Fizeste das palavras do coitado, minha tortura e dos seus erros o meu gozo infeliz.
'Há como eu gosto de ser triste, de ficar cabisbaixo e sem esperança nessa poesia linda e romântica'. Anna vou fuder seus sonhos e suas virtudes podres como fodo seu autor infeliz e mal amado.