quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Amor amor, meu amor

Que amor que nada
Tirava os dedos
Congelados
De minhas mãos
Para a ti saciar

Tirava os olhos
Cegos de amor
Para a ti escapar
E fugir,
Dos momentos bobos

Que me fizeste ter.
Terás que me por
Para dormir e para comer,
Mimaras-me
Como mimou o meu coração

E farás de meus sonhos
A realidade,
Eis assim, amaldiçoada
A amar-me
Como a ti amo, tanto, que tanto!

sábado, 12 de novembro de 2011

Invado seu blog enquanto você tomou por seu, meu coração


Roube-me das minhas mãos
Enquanto acho que sei a direção
Para entrar e sair do seu coração.

Estou com saudades meu amor.


Heluisa Castagnino

samba, meu samba

As entrelinhas dizem
Aonde você vai
Ir
Ouvir uma musica
Ou sorrir,

Elas dizem o fim 
Do longo abraço de adeus,
O olá
De um dia sem fim,
Sem fim.

Vou poder então
Tornar a chegar,
Feliz cantar
E pular, sonhar sobre
A chuva

E as lagrimas
Que me entristecem
Vão sumir
Junto ao sol,
Ao arco-íris

Que irei trilhar,
Não esqueças
A ti
Pertencerei,
Meu samba,

Meu  oxalá.
Serafim dance comigo
Deixe o sol nascer
E a chuva descer,
Descer

Pra o arco-íris nascer

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Desalento do Amor

Um vazio
Tão pequenino tão bonitinho,
A dor vem de mansinho pra mim
E os sorrisos
Escondem as lagrimas
Que meu coração
Exala e exala de paixão.

Quero que sejas agora
Minha saudade
O meu pensamento eterno.
Minha alegria desalenta
Corta-me
Esfarrapa toda
Essa minha vida

Que me tiraste,
Deixaste-me a saudade
E o sorriso do lembrar
Que tudo um dia passa,
Passará o meu amor,
Não passou minha dor
Mas a sorrir estou

Escondendo tudo isso
De ti e de mim
Para seguir .
Não gritarei
Não mostrarei a ti o fim
Apenas sangrarei.
O sangue seca!

Lagrimas se vão!
O amor e a saudade
Que um dia ira faltar,
Agora que tenho
Posso guardar
Pra sempre te amar
E sempre te precisar?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

pouco caso de si!

Querido diário
Esses homens que você expõe
Essas vidas que conheço
Sujam-lhe

São tão imundos quanto a tinta
De minha caneta
O beijo
Do súcubo.

Os segredos e os gostos
Fazem cachorros espumar
E fugir,
Lobos rugir

E todos os animais a se extinguir,
Não tento salvar-lhe,
Não vou limpar você
Mas vou sujá-lo mais

Pois essa fera
Irracional que esconde os desejos,
O único animal falso
No mundo

Que engana mais a si
Que ao mundo ao seu redor
Esta me matando
Com as verdades.

Que animal vaidoso
Achar que pode controlar
E amar sem enlouquecer
Que pode sentir sem doer

Até os cães choram, amigo
Até os elefantes esquecem,
Mas ele que trama
E se suja de lama

Nos seus desejos,
Nos seus gostos.
Amaldiçôo-te a viver como eu
Odiando a vida

Podando e queimando
O destino.
Que suas paginas fiquem
Amareladas

Com escárnio do que escrevo,
E sua desventura
Seja ser lida
Ao publico;
Não irão se embaraçar,
Já vão estar
Embriagados com
Suas verdades,

Suas morais sujas.
Saibas que até tu
É sujo, meu querido diário,
Vieste das arvores

Verdes e belas,
Você foi motivo
De um assassínio.     
Você é tão sujo,

Quanto eu
Homem,
Homens que
Lerão.


domingo, 6 de novembro de 2011

roubamo-nos

Quanto tempo não me aparece
Indiozinho,
Com suas ideologias e
Sua natureza,

Sua certeza no verde?
Na sua natureza
Já passou seu tempo, meu caro
Já trabalhaste

Foste escravo e agora
É como nós
Cheio de ganância,
Todo sem graça,

Antes você tinha poesia
Tinha amor,
Amor que se esvai
Junto com a calada da noite.

Agora o seu pajé
É o mesmo que o nosso,
Bebem do mesmo vinho
Do mesmo sangue.

Onde estão
Suas riquezas?
Já as roubamos, todas elas
E sua cultura

Que tanto lutam pra viver
Que bela era
Que bela cultura
D’ela foi-se a nossa

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

sozinho aqui.

não sei por onde começar
minhas palavras
estão matando
quem as lê

são fracas e sem ponto
sem sentido
como eu
vazio

me desculpem
por escrever mal
ou por pisar na bola.