me espiona
esculpindo esse desejo
de arrancar
do corpo a pele
do suor
sarar a nado
numa areia densa
de danada.
Você que espiona
que me ama
me intriga,
você que me odeia
duvido não sonhar,
duvido parar de
por completo,
contemplar
todo meu ego.
Você que é vazia,
um rato
que volta pro buraco.
sábado, 19 de setembro de 2015
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
cuma?
Luto pra te esquecer
luto pra te amar
e na eternindade te manter
minha.
Luto pra existir
entre nós
a eternidade
luto pelo
inexistente amor,
o que não existe,
o que passou.
Eu passei, você não.
Não te tenho
Não te esqueço
Não sei se a quero
ou sei a desprezo.
luto pra te amar
e na eternindade te manter
minha.
Luto pra existir
entre nós
a eternidade
luto pelo
inexistente amor,
o que não existe,
o que passou.
Eu passei, você não.
Não te tenho
Não te esqueço
Não sei se a quero
ou sei a desprezo.
nos vejo
Sobe a relva
após anos de ausência,
vejo seu pé fino, macio
tocando meu pé
quente e trêmulo,
vejo seus lábios se perdendo
e sua língua não
encontrando a minha.
Vejo e vejo mais,
o desespero de nunca
ter acontecido,
o medo d'eu ter sumido,
ódio de ter ganho
quando se de deve perder.
Sinto os insetos passando
pelas minhas cotas,
folhas caindo em nossos
corpos, que flutuam
flutuam sobre a relva.
No pequeno sonho
que criei. você se importa;
Já não acordo
ha tanto tempo,
já não vejo o sol.
Não amo, caminho
sobre a terra tentando
encontrar alguma sobra
d'eu em você.
Tudo foi repelido
Só não me tire
Podes tirar o pão
que vivo sem comer,
tire-me também a
felicidade, que vivo
sem viver.
Tira o calor, a fertilidade
tira a dor, tira o lenço
que cobre
meu pescoço, tira
a terra em que piso
o frio que arrepia e o
beijo do estranho.
Pois só me resta
Pedaços de memória,
pedaços de você
de amor, não existe
razão, não.
Não a pobreza no mundo
nem fome que sintam,
não á igualdade
ou dor alem do meu amor.
E se respiro, se vivo,
não consigo morrer
de amar, não consigo morrer
na distância de seu olhar.
Meu egoismo é grande assim,
de tornar o mundo menor que
o bolso, de tornar
o beijo molhado maior que descaso.
que vivo sem comer,
tire-me também a
felicidade, que vivo
sem viver.
Tira o calor, a fertilidade
tira a dor, tira o lenço
que cobre
meu pescoço, tira
a terra em que piso
o frio que arrepia e o
beijo do estranho.
Pois só me resta
Pedaços de memória,
pedaços de você
de amor, não existe
razão, não.
Não a pobreza no mundo
nem fome que sintam,
não á igualdade
ou dor alem do meu amor.
E se respiro, se vivo,
não consigo morrer
de amar, não consigo morrer
na distância de seu olhar.
Meu egoismo é grande assim,
de tornar o mundo menor que
o bolso, de tornar
o beijo molhado maior que descaso.
Assinar:
Postagens (Atom)