Podes tirar o pão
que vivo sem comer,
tire-me também a
felicidade, que vivo
sem viver.
Tira o calor, a fertilidade
tira a dor, tira o lenço
que cobre
meu pescoço, tira
a terra em que piso
o frio que arrepia e o
beijo do estranho.
Pois só me resta
Pedaços de memória,
pedaços de você
de amor, não existe
razão, não.
Não a pobreza no mundo
nem fome que sintam,
não á igualdade
ou dor alem do meu amor.
E se respiro, se vivo,
não consigo morrer
de amar, não consigo morrer
na distância de seu olhar.
Meu egoismo é grande assim,
de tornar o mundo menor que
o bolso, de tornar
o beijo molhado maior que descaso.
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