me espiona
esculpindo esse desejo
de arrancar
do corpo a pele
do suor
sarar a nado
numa areia densa
de danada.
Você que espiona
que me ama
me intriga,
você que me odeia
duvido não sonhar,
duvido parar de
por completo,
contemplar
todo meu ego.
Você que é vazia,
um rato
que volta pro buraco.
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