terça-feira, 1 de outubro de 2013

texugo.

Padeço da verdade absoluta
de minha alma,
das batalhas travadas
nesse mesmo corpo

em um outro tempo.
Mas até a coragem
me falta
e a aproximação da falha.

Não sou o mesmo que antes
conquistava os castelos,
Roubava-os deixando um
guarda roupa vazio.

A calmaria do amor
mostrou-me que diferente
são as escolhas
e os beijos dados com calma.

domingo, 1 de setembro de 2013

Um copo de água
se espatifa no chão,
os cacos não me cortam

mas a água fria bate nas canelas
e me arrepio.

Tenho medo da água?
O vidro quebrado não desperta
um pelo, um punhado
de interesse, 
Mas o frio

é solidão e é desespero.



quarta-feira, 24 de julho de 2013

Quente que nem gente.

Quente era no sertão onde morava sô
tão quente, mas tão quentão
que se depende de umidade
nói morria de desidratação.

Ó aqui onde vivo agora
só da essa tal de geada, é tudo
frio e vende até gelo, gelo que vi
caindo do céu, juro sô

que na minha terra gelo assim
é coisa só de deus, ou dos fazendeiro
que nos emprega.
Pouco caso, calor igual lá nunca vai te aqui.

Aqui a umidade faz de toda comida que comi
lá na minha terra, com pimenta e mandioca
vira energia e pra que energia usada
pra que nada, é pra esquenta

de tanto frio que passemo.
Essa energia mal usada e toda 'robada'
antes era usada pra ajuda muié, parteira
e curandeira que ajuda as famílias a te fiio.

E como todo santo tem seu diacho pro
trabalho sujo, me enfio nos lençol de vizinho
pra funciona. E assim ia energia,
tempo e alimento.

Mas agora aqui até escreve tenho, o trabalho
gasto toda energia de toda comida
nesse tal de frio e com as pena de passarinho
que não sabe voa eu rabisco e rabisco

pra quem sabe um dia, de tanto rabisca
consiga trabalha e nesse trabalho, há
que vo se fazendeiro e enche de gelo
todo meu nordeste e vo lá voando
só pra contraria os descrente.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Belo e triste.

O silêncio
esta ensurdecendo ,
e as cordas do violino
desafinadas.

Não sai som algum,
vejo os movimentos
cada um deles,
silenciosos, sorrateiros.

Como se procurassem
onde se esconder,
tapo os ouvidos com
o travesseiro,

ouço o vácuo, o alivio
me toma por um segundo,
mas o ar se torna escaço,
suas paredes, mesmas macias

me prendem em veludo e algodão.
não vou fugir, estarei
parado, sem ação.
Não vou rugir

o silêncio é total,
me roubaste a voz, ação.
Meu peito apunhala
o resto de mim.

Meu desabafo não procura
caminho, cor,
beleza.
Aprimora-ei-lo 

como aprimora minha tristeza
e a cada lágrima
que desdem
mais triste e belo.




terça-feira, 2 de julho de 2013

BláblÁ

A prática traz a perfeição, maldita sujeira esse ditado
a perfeição veio contigo,
com seu cabelo castanho claro,
com seu lábio fino e beijo molhado.

Mentira do povo ou
ignorância dos que nunca
te beijaram tanto, anjo.
Cegueira dos homens

que me deixaram te roubar.
Eu prático todos os dias, malditas
palavras lindas, velhas, vivas
para te enfeitar e jus fazer a sua beleza.

Mas do amor,
do amor mais sincero, foste feita
de lágrimas dos céus, que caem
e molham corpo, alma e levam nossa sede.

Desculpe se certas vezes me afogo
mas puderá eu sonhar, que seria
homem da filha da água, das montanhas
do ventre que dança ao fogo.

Foste a saída de meu pesar, a força
que me segurou, o pêndulo que me equilibrou
mas agora é a loucura que me procura,
a saudade que procura em cada canto,

seu canto e a cada procura no
entanto me deparo com o pranto de estar longe
de seus braços lindos, brancos como sua pele,
como seu seio, duro, que alimenta o meu amor.

Se a prática me fizesse melhor, se fosse verdade
o ditado popular, poderia, quem sabe algum dia
descrever meu amor, ou a pequenice dele
comparado a tua vida, Ariane Peiter.

sábado, 1 de junho de 2013

Se vá, eu te acho.

Cá estou
rindo outra vez,
voltando pra você
minha linda página.

Odeio-te por me
procurar,
me rasgando o peito
e as entranhas saindo;

Como lágrimas que caem
no secar das folhas
nos outonos.
Secam a primavera

os bosques e flores.
Aceito-te porem, mesmo
me matando e cara
pedaço sugando.

Aceito e procuro
vosso amor, como um dia
procurei nos sonhos
nossas quimeras.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Caiu. (incompleto)

Quando criança
cortava uma árvore que 
crescerá me dando abrigo
da chuva, das tristezas

das indelicadezas.
Na medida que crescia
e junto de mim a árvore,
jasmim-manga era torturada

por minhas brincadeiras
com canivete, meus corações
que nunca cicatrizariam,
meus grandes atos de amor.

Seus machucados adentraram
tronco, raiz, folha e flor.
Nunca se recuperou e em um dia
a coitada caiu

com flores, folhas em plena
primavera.
Não sei dizer agora como á
machuquei, mas chorei,

não sei dizer porque a matei,
mas á amava,
aquela maldita árvore florida
e cheirosa e cheia de corações

rasgados em seu tronco, eles
que a deixaram doente,
doente de amores que se foram,
doente de si.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Sobre você, meu loiro.

Ludibriava-se com suas falhas, os erros usuais e a cúpula que o envolvia, tornava o amor distante e triste. Obsoleto da verdade se punha a escrever péssimos contos com sua aflição e sua saudade os tornando mais disformes que sua feiura. Menina o que fizeste deixando-o e fudendo como uma puta no cio com meus amigos, conhecidos e com sua própria verdade? Fizeste das palavras do coitado, minha tortura e dos seus erros o meu gozo infeliz.
'Há como eu gosto de ser triste, de ficar cabisbaixo e sem esperança nessa poesia linda e romântica'. Anna vou fuder seus sonhos e suas virtudes podres como fodo seu autor infeliz e mal amado.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ariane

três e quarenta e três
da manhã,
cheguei em casa e ela
continua dormindo, está linda.

me perguntava enquanto
estive fora o que iria
fazer quando chega-se;
poderia jogar, ver filmes,

me masturbar, dormir.
Poderia até escrever,
nada disso me atrai,
nem o sono.

O sono é inexistente ao
lado dela, enquanto você dorme
e te admiro;
por fim noto, não esta linda.

ela é linda
e me tira o sono e as vontades,
o usual se torna ilusão
agora que tenho algo tão real.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

aaa

Pois o tempo
te aplicou uma peça,
iludiu com a eternidade
mas a eternidade
seria um filme que nunca acaba

nós dormiríamos antes do fim.

.

Acordei
de um belo sonho
dos grandes outonos
e um inverno quente.

Acordei com a morte
das flores
e o cheiro seco
da morte.

Sem grandes esperanças,
não chorei,
nem reclamei por acordar
mas no esparecer do peito

senti dor, pontadas de um amor
contado.
Estilhaços de memórias,
tristes e guardadas.

Bebi de seu leite,
comi de sua carne e morri
pelo veneno de seu passado.
Que não se faça o futuro, agora.

sábado, 20 de abril de 2013

Foste.

Destruíste as lindas flores
com sua geada,
e arrancaste as raízes
da terra,

com a fúria que deixaste
em mim.
Foste pioneira
na destruição

da flora linda,
trazida com a primavera
e levada pelo outono.
Foste paixão

olhos azuis, beijo molhado,
chuva quente e chama
que não queima.
Foste vida, união

o sonho que se sonha
acordado.
Foste tudo e deixaste tudo;
alimento, calor e água

cristalina que bebo,
que desce gelada
matando a sede de saudade,
sede que agora me mata.

Fica aqui a nossa história.

A dor em meu peito
e o riso
sofrido da noite,
das bebidas e do mesmo.

Mesmo de sempre, solidão
vagarosa,
retirante de esperança,
euforia e o sufocar

de te olhar partir.
Não ficaste, não olhaste
para trás, me ouviste berrar,
gritar a te amar

agora vais onde quiseres,
veja os diferentes pôr do sol,
as luas e as noites frias que virão
e só continuaremos.

Quando o sol
nas tardes te visitar, lhe deixe
queimar, esquentar o peito
frio, adocicar o amargo

em seus lábios.
Guarde-o para no frio
se esquentar, se esquentar e não
lembrar do calor,

do turvo olhar e do abraço forte,
do âmago beijo que lhe dei,
das gramas e campos
que contigo passei.

Refiro-me;


Bate outra vez,
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão, enfim

Volto ao jardim,
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar, para mim

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai

Devias vir,
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos, por fim                            

             Nelson Gonçalves

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domingo, 14 de abril de 2013

Tempo passará e você ficará.

Marco o segundo
que passou,
um segundo feliz seguido
de segundos que passarão.

E a cada segundo
passado que promete
outro segundo passageiro,
marco você

como tal passageiro,
passador
do segundo que passou
comigo.

E suscetivamente cada
segundo que passou
e passará, terá o passageiro
marcado

como passador
do tempo junto comigo.
Fazendo de você, Ariane
o passageiro que passa

comigo todo o tempo
passável e que ainda se pode
algum dia passar.

Nunca um amor foi tão sincero.

Suas pernas,
onde deslizam dedos, mãos;
enrijecidas e fortes
como o carvalho, como

as correntes
que guardam elos eternos,
Seu seio duro, farto
pedinte de beijos, toques;

como o pobre pede o pão,
e eu teu corpo inteiro.
E as curvas que até
montanhas, rios e correntezas

lhe invejam.
Seu beijo que me falta
no sono e que os sonhos trazem,
seu beijo com gosto de chuva,

gota que cai no lábio, gelada
e se desmancha.
Como desmancha minha razão á
lonjura de nossos corpos,

como desmancha tempo, vida,
paz, quando longe de sua alma.
E arranca lagrimas, gritos e noites
de minha saudade.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Imagine

As entranhas abrindo meu peito
dilacerando e deixando
todo ar fugir, sangue
jorrando.

Me mate
mas não me deixe
enjoado
como estou.

Meu próprio corpo
tentando fugir à minha mente.
A imagem suja
que me destes.

sábado, 30 de março de 2013

Quando tudo desmorona
e todos se calam.

continuem calados
ou viro surdo, mudo e cego.




cansado dessa ladainha da porra, gente cega.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Ariane.

E eu sou o cavaleiro
o errante, maldito Quixote.
Sem qualquer prefixo,
sou o qualquer que te salva

resgata da certeza da vida,
não quero indagar a duvida
desse papel cansei, troque
deus. Minha função deveria

ser a com um certo final,
troque-a
pela certeza, não precisa da
razão, qualquer
grande exatidão.

preciso de alguém de sonho
não-varrido, de coração
que abocanhe mente, vontade
razão, tempo.

Preciso sim, que me arranque
o maldito tempo,
e leve contigo o comigo
e a certeza dele entre nós.



Corrigo amanhã.

quarta-feira, 27 de março de 2013

tempo

Finalmente,
entristecidamente,
repentinamente
foi

o verão
com calor ardente
que parece paixão
queimante do inferno.

O errante
viajante
sem nenhuma
próspera ideia

morre.
Todas as paixões,
amores quentes,
como as chuvas

de verão,
com aquele vapor,
aquela tristeza de
'te quiero'.


Equivocado foi o coração
que bateu sem permissão,
foi o frio do inverno
que me gripou..

Agora chega a calmaria,
as ondas leves,
mornas que vão perdendo
o calor de maio.

Dois

Dois nomes me faltam
para os filhos
que nunca nascerão.
Existia antes, seu nome

Helena.
O nome mais belo,
mais forte.
Tão pouco foste singela,


perdeste.
Perdeste o nome,
o cio e a eternidade.
Perdes-te a mãe,

que me perdeu,
E por você nunca existir
digo, para o berço que teria;
Perdoe-me por traíres

meu peito, seu seio, nosso corpo.
O desejo eterno
do beijo.
Perdoe-se.

desapego

Desapegue do usual,
desapegue de meus braços,
pulsos fracos,
correntezas de paixão.

Seja forte, me aguentes,
seja esperto, me estude e iludas
o meu coração.
Fale baixo, me ensurdeça

trague meu bafo, se molhe
em meu suor.
Mas se vista e vá
porque se te conhecer

irei lhe odiar
e do nosso amor nada irá sobrar.
Das noites belas, guardo seus
traços, seu cabelo

em minha cama,
seu cheiro em meu pijama,
meu sangue em suas unhas
e minhas lágrimas nas cobertas.


quarta-feira, 20 de março de 2013

Família

Preservativo furado.
Problema
sem fuga, você só pode
aceitar.

o maior problema da
história,
quem sempre
fode tudo.

atitude mimada, reclamar
de quem te ama.
Se isso é amor,
sou um nojento.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Cinco anos para morrer.
tão longe dos infortúnios da velhice.

Da grandeza de se conhecer
e ensinar pelo seu passar
pelos esgotos.

sweet sweet sweet (8)

Querer.

Hahaha
prometi nunca mais
dedicar nada.
Sua avareza

conseguiu,
seu desejo inconsequente
pelo meu corpo
me matou.

Não tens meu cheiro, nem
meu pau.
Não tens meu amor,
restou o adeus.

Insatisfeito eu suplico
seu corpo, seu longo
cabelo.
Esbelta, se esmurre,

odeie cada parte,
que toquei, cada beijo,
cada gozada que te dei.
Odeie

porque voltei,
irá se assombrar, xingar
bater pé e me amar,
irá gozar.

Mas sera sem amor,
sem saudade apenas a dor,
a verdade e a carne.
Será como quer.

sábado, 16 de março de 2013

Próstata!

Quando limpo o rabo
amaldiçoo a próstata
por me dar tanto prazer.
Xingo-a

gonzado pelo rabo.
O desgosto de terminar
de se limpar, de tirar a merda
do seu cu, é um desgosto eterno.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Dear Helena

não tenho te visto
por aqui,
esta escondida?

onde andei por ai
e me lembrei dos sorrisos
que deixei contigo.

Estou cansado de procurar
entre os seios,
entre os longos cabelos

diferentes dos seus.
Estou cansado de amar
outras amantes

de beijar outras bocas
formigantes, de sentir gostos,
de bocas amargas.

Não procuro a doçura
de outrora ou a verdade
de agora, procuro

o meio entre meu peito
e o seu ardente seio.
procuro em vão pois

o meio entre nós
não foi ainda feito,
outrora foi polido o nosso amor

e escondido os segredos
mas entre nós, exceto entre
nós, não existe meio.


títulos irritam.

Sonhei com rosas
belas
floridas e grandes.

A um dia de sua morte
uma me chamava a atenção,
sua beleza.
Estava aberta e entregue.

Era a minha rosa, esperando
pra ser roubada e nos meus
braços
deixar as incertezas.

Rosa,
Rosa que sonhei
agora que acordei, tirará minhas

certezas?
evite os espinhos,
banha-me com tuas pétalas
e teu perfume

porque a dor de acordar,
não te encontrar e tocar
não te beijar,
essa não vai sarar.

paratibum.

Mahler e seus declínios
e o seu tom abusado.
Sua mania de crescer
quando tudo padece viver

e ao parecer que a
morte, ávida, a mais clara
das escolhas
foge em crescentes harmônicas.

Queda.

Meu peito chora
mas não como ontem,
feliz.
Meu sorriso decresce

faço-me forte,

padeço,
padeço de você
sendo meu deleite,
o mais ardente

seio.

Corras entre os orvalhos
entre os florais
e perfume-os
com seu cheiro entregue

ás rosas.

Enriqueça o verde dos campos
com nossa saudade
no forte sol
do verão,

comigo.

Se queime com o calor
enquanto seu cabelo voa
pelo vento que leva
meus desejos

a você.

Mas não me queiras triste
que de tristezas já vivi
até chegar a ti,
quantos amores já perdi

por ti.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Arte de passar vaselina no peito.

Quando se desapontar,
espere
o dia ainda não acabou.
Quando se magoar,

tenha fé, as dores,
todas elas passam.
Mas quando ficares feliz
ponha um pé atrás,

quando lhe fizerem bem,
desconfie, porque dai
irá se desapontar.
Quem saiba dai consiga evitar.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Minha Helena.

Deus, escupiu-te a meu modo,
de minha costela,
de meu sonho.
Fez-te sobre o canto dos Valars

Meu calcanhar de Aquiles,
o ar que expiro.
És o defeito enorme, que se tornou
a mim perfeito.

Somos a tragédia do tempo
embaraçado, demorado,
que não vem a nos juntar.
A fúria do mar

que leva e traz e que nas
grandes correntes faz perder.
Helena, por mim a escolhida,
mais bela entre todas,

Terás que andar a meu lado
se as tecelãs do mundo sorrirem
não em nossa história,
de quase lembranças viverei.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ex-namorada que sabe quem é.

Quanto prazer em re-escrever
lhe-escrever*
me conte o que andas fazendo?
fudendo*

por que andas dizendo
que tenho recalque?
eu tenho*
Quero cagar-lhe

a face.
gozar-lhe*.
Podes esperar sentada
na cadeira,

na minha piroca*
mas faça o favor, tenha a decência
de outrora.
inexistente*

Me entregue meus livros, cuspa
Ateie fogo a outro peito.
Pau*
Quis te fazer de boba.
Puta*

Não ligo,
só quero que saibas que minha
delicadeza
indelicadeza*

provem de escarnio, motivos
reais ou não.
Me aflora o tesão
raiva*

Com sua falta de gratidão,
deveras eu exigir títulos?
Ou poderá com afinco devolver-me?
é uma ameaça*

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Amor, meu grande amor, duvida, minha grande duvida.


Meu coração palpitou,
ele mando apostar,
não pisar nas linhas
da calçada.

All-win dizia ele, meu coração
meu peito, dizia:
Escreva um poema para ela,
ela irá gostar.

Mas cá estou
sem ter o que falar, listar razões
para querer te beijar, 
pra te convencer a se entregar.

Não quero que se entregue por palavras,
poemas de amor são coisas de crianças
são estórias na maioria,
quero a verdade.

Quero que leia meu corpo
e abuse de meu beijo, quero
que futrique no meu coração,
sem ferramentas, use as mãos.

Seja, não seja, beije
não enjoe, enforque-me
onde quiser, mas terás que ser
a dona de meu corpo.


Foste um

Foste pesado, fizeste delongas
e promessas de futuro,
meu passado, que entre os dedos
fugiu do presente.

Era minha deixa, o refrão
de nossa musica, era minha vontade
de te contar, eu queria tanto
te amar.

Quase consegui sentir
o meu coração, quase explodiu,
minha vontade por um segundo voltou
mas já sumiu,

você sumiu, apareceu
Belzebu querendo tudo,
todas mentiras que eu pudesse
contar.

Resisti, não contei, não deixei
você andar por ai sem me amar.
Estou só, você se foi, você nem contou
até dez, você só pensou;

O namoro ficou pra trás, as rosas
nem viveram contigo, os sorrisos se perderam
e as alianças nem existiram. Nunca te pedi
pra comigo dançar

enquanto eu fosse lhe dar
um motivo pra ser minha amante, a todos
amar e a todos contar,
a todos cantar que riamos juntos

ao nos beijar.
Parece piada, faço graça
de nossos segredos, faço graça
do nosso amor, mas que amor?

Deixei de o sentir, deixou de poli-lo,
agora terás que esculpir o futuro
sem nosso passado, um sonho, uma promessa
uma corrente, o elo quebrado.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ronrona, meu amor.

Você escapa
rodeia, foge, corre
pela casa só de meia,
sujando a sola,

sujando a cama
rolando na cama, com suas
meias escuras,
me beijando, me acariciando.

Te peguei, te peguei de pé
descalço, te deixei de meia,
te rolei na cama, te beijei
inteira.

Não fujas, não escorra,
não escape minha menina,
porque ele não vai te amar,
ele não vai te arrepiar, surrar,

acariciar, ele vai só bajular,
sem te roubar, tirar o ar, expulsar
do mundo o seu espirito
e te pegar, de meias.

Sujar a cama, sua cama,
com suas meias sujas, com
seus segredos, seus defeitos, não,
ele não vai te ter por inteira.

Que eu já tenho, já tenho
seu bafo, seu cheiro, já tenho
meu sonho, seu corpo, já toco
o céu, o véu, seu gosto, tu inteira.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Não sonho mais.

O sonho
é o fardo que carrego
com o tempo,
é a cruz pesada de madeira,

viro um corcunda,
disforme.
As vozes não calam,
o desejo não cessa,

Meu amor por ti
que nunca existiu,
me traz dor, fingimento de paixão.
Adepto á insônia

como minha fortaleza,
o sadismo como minha arma
e a luxuria, minha felicidade.
Trago-me inteiro pra ti

sem nunca ter-lhe amado,
para os sonhos despedaçados
fugirem de nossa união
e de uma outra paixão

trazer-me a ingratidão,
as lembranças e assim
carecer de nossa união.
Quanta bajulação, meu coração.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Morena dos olhos da água.

Eu vejo nos seus olhos
o oceano
que me afunda,
me afoga.

E a lua
que no dia esconde o brilho
em seus cabelos
perdidos.

E o fedor
de rosas, que não aguento,
sempre sentindo,
sempre sendo gentil

aos braços calados
e suados, que se enrolam em
minha pela nuca, que enroscam
linguá, molham a boca.

Esses desejos, loucos, em que
subo as paredes, estouro
os miolos e perco os dentes;
desses desejos

vem tu, que me deixaste
alto, perdido
em um mar com o brilho da lua
e as rosas sobre eu.

Lugar esse que é seu corpo
abençoado
pelo nosso amor,
regado pelo nosso suor

e crescido pela nossa dor.


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Tirinha!

Deixe-me roubar você
de seu corpo, deixe
eu levar sua alma
junto.

Deixe-me banhar seus pés
na água gelada, beijar
sua boca, suada, cansada
de correr, se esconder.

Mas dormir, é o que mais preciso
pra te esquecer,
ter forças e ir.
Nunca voltar, nunca olhar.

Zero hora

Queria um poema de amor
falando do corpo
do beijo
do segredo e dar.

Queria contar para o mundo
deixar exposto
o segredo, o desgosto.
Agora faço pouco caso

faço do acaso o meu dono
e das verdades cruas,
as minhas.
Os sonhos, que nem diferenciava

de nós, são esquecidos
entre as paredes
que acolhem meu peito, minhas
feridas.

Agora eu sou estuprado
por cada parte sua que desejo
por cada palavra
que fujo.



Esse poema esta inacabado devido a minha falta de vontade ou força pra escrever qualquer coisa.

Procura-se dona para o poema.

Você passou vaselina em
todo meu corpo, me deixou
cair em um morro
que levava ao mar,

sem colete, afundei, sem nadar
me afoguei, e me afogando
o ar fui fugindo de meu peito
o coração foi esquecendo

de bater.
Esqueceu de me dizer adeus,
de me contar porque fez essa graça
esse jeito de olhar, enquanto eu caia;

esqueceu de dizer
que o precipício teria um fim,
seria o mar
eterno amar, dentro d'eu.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Eu to

Cansado de dar
o que falar, se me provocar
eu vou vazar.
Não me faça mal

nem digas não, eu sou
apenas o som do meu
coração.
Não me tires ele

deixe-o bater, pois
se eu viver e não ser
com você
vai ter que entender,

fez tudo pra valer a pena
me perder.
E se chorar baixinho
me amando

verás que estranho
que não estou voltando,
porque me deixaste triste
tiro minha beleza,

para sua avareza
e se não entenderes porque
entenda que eu gosto muito de
você.

Mas me faltou carinho,
ser todinho seu, me faltou
abraço, afego e afeto
falto espaço no seu terraço.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Procuro

eu queria dizer tanto agora
mas não quero rasuras, sujeiras.

Não quero mais erros no papel,
já basta na vida

a arte de errar;
Vamos nos juntar,

todos nós
que choramos

e nos afogaremos
nas águas salgadas

da alma.
Parece triste

mas pense, é o começo
de nossa união.

Métodos

Garotas nuas sambando
adoro garotas nuas, adoro o carnaval.
Adoro comer e dormir
mas hoje me fugiu

todos os prazeres,
a paixão pelo simples acabou
e meu coração sangra,
você o arranhou mas ninguém

o estanca.
Quem dera misturasse seu sangue
junto ao meu
e a eternidade nos mostrasse

a felicidade.
Que as larvas compartilhassem
de nosso gosto
e roubassem nosso calor

que a terra nos escondesse
e assim ninguém
visse a feiura de nossas almas.
De minha alma.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

desapego de palavras.

O quanto se entregou hoje?
foi o bastante para
perder uma parte de si?
ficar vazio o bastante

para ganhar uma parte
de algum mundo,
o que vai te completar.
E quando se encher

de estar completo?
Vai arrancar seu peito
e me deixar com ele respirar?
Se eu sufocar

de tanto amar, vai lá
me ajude a ter ar
beijando até cansar,
para se deitar

que seja na minha cama
no meu corpo e de meu suor
vem se banhar.
Mas quando cansar de me amar,

Encontre algo
pra se ocupar e não lembrar
dos beijos que ainda
tinha pra te dar, dos abraços

que iria te roubar, de suas frases
que eu iria completar
e de todas as vezes
QUE DEIXOU DE GOZAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sexo?

não quero ser rude,
não quero ser franco
mas menina não me minta

se não gostares do gosto,
não me mintas
se doeres o quadril.

Menina saberei
se não sentires prazer,
menina não interprete uma puta

porque eu quero.
Pura, assim te quero;
como gosta de se doar,

eu quero o seu gosto
e do seu gosto
eu moldo o meu.

Então menina não minta
porque se mentir,
eu saberei e seu prazer negarei.


Fraco!

Falo contigo
e o que quer
que eu diga,
me nega

o fascínio,
a doença que me traz,
o corpo que treme
e o estomago que vira,

revira todo
o meu mundo,
se concordas,
se me acolhes;

sonho até enjoar
de babar,
até a cama me mandar,
me fazer levantar.

Não sei completar
o que esta a faltar,
não vou encontrar
sem você me amar,

não vou nem
procurar,
sem você
me achar.

eu detesto escrever com tanto amor, eu detesto falar
o quanto te amo, detesto parecer um adolescente desesperado e burro que não esta ao seu lado, mas eu sou; depois de tantos anos eu tremo só de falar contigo, minha barriga embrulha toda, minha boca seca, minha visão embaça, meu coração dispara, eu te amo guria, idiota, eu te amo mais que eu amo qualquer coisa. Botaram um espelho na minha frente e perguntaram quem era a pessoa que eu mais amava, aquela coisa boba, eu disse seu nome, me retrucaram, mas eu sabia, que era você, não eu.

A que beleza

A fome matando,
meu pastor alemão
caçando.

O chulé
pegando,
pela casa toda,

você ladrando;
vá te catar,
vá se arrumar

e não fique de
cá pra lá.
Se não mando

meu pastor alemão
te caçar e de ti
vou me alimentar,

encher a barriga.
Que é ela
a culpada

pela satisfação do
sexo,
quanta união

a fome, o sangue
o coração pulsante
na minha mão.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Entendeu?

Queria ter a decência de entender
porque cai tantas estrelas essa noite;
se a luz da noite é tão trapaceira
e a escuridão tão só.

De fato, todas as noites
que vislumbro o céu
as estrelas o escapam,
sem qualquer permissão

ou entendimento.
Estando escuro ou não,
elas o preenchem até
quando fogem

deixando o vazio
aparecendo para todos
que a encaram.
Parem de encarar,

de me olhar,
deixe caírem
embaçando meus olhos
na noite.

Agora

O amor se esvai
dentro de mim
ele se esvai
ele se esconde em meu peito
me sufocando;

estou puro amor?
estou puro?
pura dor no peito
que consiste em estar
comigo

a cada segundo
que estou contigo.

-não vou corrigir agora-

domingo, 27 de janeiro de 2013

Quando o homem se esvazia
ele procura a tranquilidade.

O prazer é consequência de se estar vazio.

Quando

tenho que arrumar esse poema *-*
mas to cansado agora então simplesmente ignorem ele :P




Sempre que levo o lixo
carrego o rato
podre, morto
que meu gato matou.

Não foi devorado,
apenas sua jugular
cortada como em
um esporte.

Aquele fedor
aterroriza,
o rato é sujo,
cheio de predadores

devorando aquela carne.
Sabem qual a melhor
parte?
Meu gato faz

só quando tem plateia,
quando alguém o espreita
e ele pode
exibir o troféu.

fraqueza


As pessoas não entendem,
Ninguém entende,
eles tentam mas
quando você desiste de tudo

dês de cedo,
quando aos poucos
te sobra os restos
do passado,

quando procura perguntas
que as respostas
não assustem;
Elas não entendem

não enxergam a dor
e o peso nos ombros
de quem carrega
a fraqueza, o cansaço.

Coração

Bate e sai pela boca
meu peito esta doendo

nem sei ao certo
a razão

dor de coração?
recalque?

escolhas erradas
ou doenças?

lagrimas escorrem,
não parecem minhas

são de ninguém,
afinal sou quem?

sábado, 26 de janeiro de 2013

Erro

Você
que não podia acontecer,
você
que aconteceu,

que beijei,
que derreteu
meu corpo,
minha alma;

meus olhos
nos seus
que são claros.
Me arrepia

sua boca
na minha
o seu gosto
por trás do cigarro.

Você
me rouba, e agora
como a anos
não sentia

agora eu sinto,
quando não posso,
quando não quero
sentir.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

sei lá que merda é essa.

Descarrego
das noites
inteiras
olhando as mentiras

que me contou
antes de adormecer,
descarrego
todos os sonhos

péssimos abutres
que comem a carne
podre
de meu peito,

Descarrego
meu eu em drogas
meu em em lagrimas
e em descontento

sem nenhuma razão
aparente senão
a própria atenção;
minha que perdi.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Você

vem e pergunta
quem sou, quem amo,
quem quero.
Você que pergunta

pra quem escrevo,
porque odeio, de quem fujo
qual meu medo.
Você que lê

e não conta, você que quer
e esconde, você que foge
e pergunta, agora é
meu pensamento,

e você que é minha
onde penso,
onde sinto;
Você vai vir e parar

de perguntar e de falar
agora que eu te fiz
um poema pra nele
jogar toda vontade;

que tenho de te conhecer,
pra nele
jogar o pensamento
de beijar você.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O amor e a saudade

eu sinto amor e saudade,
sinto amor por flores,
sinto amor por vida
e beleza;

sinto saudade de amar
alguém,
um ser vivo
que me beije, que me arranhe.

Sinto falta
de cicatrizes, brigas e de
ser mal olhado.
Mas estou amando

a vida, o mundo,
as chances;
As menores coisas, o tropeçar
e cair em alguém

que tudo vai mudar,
Ser atropelado
pelo destino, ou por você
que vai ter que me socorrer.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Coelhinha, se não me engano, coelhinha.

Hoje Rapunzel me deu seus longos
e loiros,
seus cachos perfeitos
para subir a torre

e lhe salvar,
achei o salto da Cinderela
e os anões me deram dicas
para a Branca de Neve salvar.

Nunca vou esquecer
os seus olhos;
que são os mais lindos,
seus cachos

que são os mais
dourados,
nem esquecer a marca
em suas costas.

Hoje tive a sorte de te ver
e te salvar,
te amar, te beijar e te
estragar.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Palitinhos (é muito cedo, vou corrigir depois, vou voltar pra cama)

Eu tinha uma amante
e ela havia me deixado,
em meu quarto
eu marcava nas paredes
os dias longe dela
sempre esperando que um
dia ela voltasse.

Um dia ela volto e lá
aqueles dias ficaram
pra me lembrar que doeu
o que aconteceu.
Agora algo similar
acontece
mas não conto os

dias na parede.
Todo o dia eu sonho com
essa mesma amante,
mas não é ela,
agora é uma outra,
suja, errada
e essa não espero

que volte,
espero que suma
de minha vida,
do mundo
e das lembranças,
estou contando os dias
pra a amante dos sonhos sair.

domingo, 13 de janeiro de 2013

HELP

sinceramente
não sei ao certo o que fazer,
se eu durmo,
sonho.

Se eu fico acordado
canso e me deprimo
e quando acabo
capotando, sonho de novo.

Se uso algo
eu gasto, não me satisfaço,
nem droga, nem bebida.
nada de estardalhaço

porque então fico parado
sem fazer nada,
mas ai também lembro
de tudo que sonhei.

sábado, 12 de janeiro de 2013

De novo pra ti, menina =)

Pra você que veio aqui ver
se já escrevi
algum segredo seu,

contar algum detalhe
apaixonante de você,
dai todos vão saber

que contigo espero ter
algo alem de
beijar, alem de falar;

você sabe, é nosso
segredo, que guardo bem
no meu peito

pra ninguém roubar
o mistério que
quero desvendar.

Os beijos que de
ti quero ganhar
e os sorriso que vou te dar.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Eu

Eu
quando escrevo
com amor
escrevo tudo errado

falta concordância,
fica clichê e com palavras
simples.
Quando eu escrevo

desabafo pra você,
vitima de minha admiração,
musa de minhas palavras;
o que sinto.

E eu demoro a corrigir
até o sentimento passar,
o exagero,
o excesso não incomodar.

Então eu escrevo mal
o poema
porque é tão intenso
que não encontro

simetria, palavras
sentido algum.
Só sinto e escrevo
e quando arrumo

melhora um pouco
mas não consigo nunca
tirar o amor, o clichê
das minhas palavras.

Não descubra por favor, mas esse poema é pra ti

Ela pinta os olhos,
sempre usa preto,
sempre estava por perto.
Eu sem saber

que por ela poderia
me apaixonar.
Má fama já tenho
nada pode piorar;

Mas se eu à
mostrar que de
meu amor
ela pode infartar,

se souber
que dele vai se
alimentar;
Comigo

ela vai ficar,
já aviso estou
a voltar pra esse
amor nunca faltar.

Garanto:
não vai enjoar
e a cada dia
vai se apaixonar.

O brilho que vejo em você
vai dar
o que falar.
O sol se espelhando,

invejando, tentando achar
um jeito de roubar
o brilho do seu olhar,
que todos os dias

faz eu me apaixonar.
Não se vicie
no amor que vou lhe dar,
pode até se afogar

tentar enjoar
de tanto me beijar,
de tanto me tentar,
e meu bom dia querer todo dia
ouvir.


odeio preto ;~~x

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

queria expor seu nome

queria contar pra todo mundo
que te amo
mas só pra te contarem,
pentelharem

noite e dia,
te falando pra não cair
nas minhas mentiras
novamente.

Eles nunca vão saber
que você mentia
e chorava,
como se morresse,

como se perdesse a
verdade de dentro de
você.
Mas eu até que gostava

pra te amar até agora,
devia até amar
as mentiras que falava
pra meu coração saltar.

desabafo


sonhei com a -
é uma felicidade triste
mas estou aliviado
porque ainda amo ela
queria que o destino desse uma chance
pra nós
mas ela deve amar o namorado
ela me odeia
e esta a 16 horas daqui
antigamente eu pensaria
'faça de tudo por ela, vá ela, reconquiste-a , roube ela do mundo'
mas agora eu estou cansado demais
cansado de amar, sonhar, esperar
de machucar.
acho que é a 14 horas, não 16, não lembro.

Eu não encontro resposta para nossa distância.

Você é exatamente o que pedi
aos céus, você é o
meu amor e fim
não há outra.

A anos procuro respostas
procuro novelas,
dramas.
Mas você é o que

pedi,
você é o que quis,
meus sonhos e
gostos e motivos de rir.

Me entristece,
me tira o sono,
me entope de sonhos
e mesmo nunca gostando

do que escrevo,
podes continuar me amando
pois conseguia antes
que doía de tão pior;

Então largue dele,
venha, a segurança
não vale a pena
e nem a falta

de dor de saudade
de amor, de maldade.
Vem que de você sei
tudo, cada pagina.

Florença

Que noite magica,
cheia de reviravoltas,
que noite de sonhos e
de lindas histórias.

Você voltou
pras minhas noites
e eu senti tanto
a sua falta,

depois de fugir,
odiar
sonhar
com nosso amor,

cá estou
a pular
por um dia
acordar a te amar.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Amor.

que coisa horrível
que escrevi aqui,

sinto nojo
dos meus poemas;

olhe o que fazem comigo,
pragas.

Hora

Não tem hora
pro coração soltar
bordões
de esperança,

não tem hora pra dizer
'fique comigo',
não tem hora pra ceder
aos poemas o clichê da vida,

o clichê da saudade,
e dos amores perdidos
que retornam
vividos;

que retornam vividos
e amigos
dos sonhos,
do sono que vem

e traz o verso,
e traz o verso
das mentiras,
das tristezas

que acordam-nos
ofegante.
e suando,
sem brilho vou

caminhando nu a tu
que queres todas,
todas as luzes
a iluminar, no tempo voltar.


sábado, 5 de janeiro de 2013

te ver foi

te ver foi como
criar
o seu futuro em
minha cabeça

foi imaginar você transando
de ponta cabeça a felicidade
com um desconhecido.
Eu, no caso.

Não tenho certeza
se senti nojo
ou medo,
nem tenho certeza

dos erros
que o passado me permitiu
cometer.
Sei que achei

muitas respostas
no seu olhar,
seu que achei
muito medo

na sua vida.
Que sorte a minha
que te perdi,
porque de gente sem sal

já basta eu.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Éé

você que não fala
e que não vê
você que não vem
me tê r.

você que só vê
na foto,
que só me lê;
vem aqui,

vem aqui me vê,
vamos ver
o que vai acontecer,
você

que foge
de todos os meus risos,
você que não
quer o meu sorriso,

te trago
te drago, te levo
te arrasto
te amasso.

porque se for assim
vou embora
e você que ia
 me ver,

não vai me ter,
nem olhar, nem
beijar e nem sentir
como vai me amar,

então?
e me amar é o que
exijo de ti, então comece
a me ver, me beijar.

Ela! nunca vou corrigir, esta exato.


eu lembro como se fosse hoje
quando beijei a guria
nunca tinha visto ela
NUNCA
foi o beijo mais quente
intenso
da minha vida
meu corpo todo tremeu
parecia coisa de filme
minha barriga ficou tão fria
mas minhas mãos
suavam
eu emagreci de tanto suar
em um beijo
com língua, com amor
com a desconhecida.

e ela era linda
ah
ela tinha uma boca
linda
e gostosa de beijar
ela tinha um corpo magro
e bom de apertar
ela era louca pra
me dar
todo amor que conseguisse
sonhar
ela era louca pra me roubar
de todas amantes
de minha vida
ela era louca
ela era louca
de nos matar.

Mila.

Te seguro
entre meus braços,
faço se perder
entre meus abraços,

meus beijos loucos
por seu pescoço,
ombro, seio.
Minha mão firme

te tocando, acariciando,
 te rasgando as
roupas, te atirando
na cama,

no sofá.
Te puxando os cabelos,
te beijando em pé,
nua.

Enquanto deseja, meu corpo
minha mão, meu amor
em seu corpo,
te fazendo gemer,

suar frio, te fazendo perder
os sentidos,
os gostos e os gestos,
te roubando, trazendo aqui

nossa paixão.
Depois de nos amarmos
Enormemente exaustos
beijamos um ao outro,

passando o resto da noite
a te fazer juras de amor,
te fazer juras de amantes
e que só amantes fazem;

Mila, te dando amor
acordado em seus braços
te dando amor
dormindo em seus abraços.

Cazuza expressando tudo.

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

sem criatividade

Fui abençoado
com o dia dois
de abril,
com um signo,

que se responsabilize
por meus atos.
Com uma lua,
inconsequente

como eu
assim, posso dizer,
errar e perder
quem quiser,

porque o mundo é
de quem é intenso
e eu tenho uma desculpa
para ser mais intenso

mais forte. Para brigar,
gritar com o destino
e te trazer
pra cá

e tudo isso
é porque eu não sou
o responsável
por eu.

Não vá dormir, dois minutos :P

Alguns quilômetros
e
um sentimento de
quero:

quero tocar,
desmanchar seu penteado,
quero chegar
onde quer que esteja,

te mostrar
como comigo
todo o mar
todo o mundo

fica tremulo, bambo.
Quero te ter do lado do sol
e comparar o seu brilho com
o dele;

e ter que dar a noticia
que o maior brilho
é você
e um dia terão que te conhecer;

mas fica nos pensamentos
meus
que estão a quilômetros
a quilômetros do real.

Bolhas!

Hoje eu sinto a dor
de um amor livre,
hoje eu sinto a dor
de um coração só.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Nasce o dia

O dia nasce,
vermelho, amarelo e azul
nasce colorido e lindo
belo.

E eu não vejo,
prédios atrapalham minha visão,
arvores, persianas,
pedaços de mentiras.

Não consigo nem mentir,
não acho belo,
de que forma, só em meio a
construções,

ferro, suor e trabalho;
de que forma ao redor
da hipocrisia
-minha hipocrisia-

vou achar o amanhecer
lindo?
Só, ainda mais só
sem desfruto de atração?

Feliz Ano Novo

Na borda da piscina
com a cabeça pra fora
eu vi a grama escura
sendo tocada pela chuva

Vi os rostos felizes
eufóricos dos bêbados
ao meu redor,
bêbados?

migalhas de felicidade
de paixão e adrenalina,
álcool não existia,
tristeza não existia,

cigarros estavam apagados
o clichê estava a salvo
lá dentro
fora da chuva.

Eu que sou brega,
não fumo, não,
não digo nada;
eu que bebo

mas nem bebo,
só acompanho
estava olhando e notando
a chuvs caindo nos cascalhos,

formigueiros destruídos,
almas com esperança
sonhos novos
e o clichê a salvo.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

De uns anos pra cá.


                  Gostaria de saber a arvore que estava sobre nós, gostaria de entender como sei que usava uma blusa roxa, uma calça jeans branca e um óculos escuro preto, eu queria muito entender como lembro das luzes, de você abanando, me beijando e me roubando de todo o mundo até hoje, gostaria de saber como ficou com olheiras, porque ficou comigo e porque nos amamos.
                 Queria entender nossa história, entender o cheiro forte do perfume que eu usava que ficou no seu corpo e apenas no seu. Queria saber se pensou em mim a viagem toda ou porque sumiu após o primeiro beijo e quando voltou, por quê?
                 Queria aprender a te esquecer um dia, conhecer alguém que por um breve momento roubasse todas as lembranças de meu corpo, que me fizesse tremer e ficar com frio no estomago, queria chorar novamente de saudade, amar apenas por amar e me perder em sonhos e pensamentos com lindos sorrisos.
                 Enfim, queria ter você, amar você e te beijar para sempre, queria beber, enfartar com você e chorar todos os dias de tão feliz por estar onde estaria. Contaria as horas e os minutos de novo, viveria como se fosse o ultimo segundo, te levaria, alem das fronteiras, alem das estrelas e das explicações, teríamos nosso mundo, mas ele seria muito perto do real, para que todos sonhassem com um amor, com uma mulher - sim, você seria a minha mulher - tão perfeita, tão intensa que me tirasse o ar.
               Mas te perdi e junto com isso perdi a capacidade de amar? perdi a vontade ou a inocência? tenho certeza que apenas não encontro tanto amor quanto procuro.
               Dizem que os detalhes são importantes, eu sei todos, todos os seus detalhes, todos seus segredos, toda sua sujeira, eu sei tudo que fez antes de nós e naquela época fazia diferença, eu tinha ciúme, eu não gostava, eu achava vulgar. De fato ainda acho vulgar, ainda sinto ciumes e ainda sou fraco mas agora acredito que os detalhes não importam, o que você fez, como você é, se é educada, se é louca ou mentirosa, não ligo mais porque o que procuro esta alem disso, alem de rótulos, de verdades. Não que eu queria esquecer os detalhes, que eu não queira te conhecer como se fosse a minha própria alma, mas desconheço eu, por que exigiria algo de ti, alem de amor? sincero e dado, como de criança, como de velhos casais?
              Então se me der algum detalhe, guardarei comigo, se notar algum sorriso, se notar seu brinco, sua pinta comentarei contigo mas só. Te perdi por detalhes e seja quem for o meu próximo amor, por detalhes não vou te perder.