Não tem hora
pro coração soltar
bordões
de esperança,
não tem hora pra dizer
'fique comigo',
não tem hora pra ceder
aos poemas o clichê da vida,
o clichê da saudade,
e dos amores perdidos
que retornam
vividos;
que retornam vividos
e amigos
dos sonhos,
do sono que vem
e traz o verso,
e traz o verso
das mentiras,
das tristezas
que acordam-nos
ofegante.
e suando,
sem brilho vou
caminhando nu a tu
que queres todas,
todas as luzes
a iluminar, no tempo voltar.
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