segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Hora

Não tem hora
pro coração soltar
bordões
de esperança,

não tem hora pra dizer
'fique comigo',
não tem hora pra ceder
aos poemas o clichê da vida,

o clichê da saudade,
e dos amores perdidos
que retornam
vividos;

que retornam vividos
e amigos
dos sonhos,
do sono que vem

e traz o verso,
e traz o verso
das mentiras,
das tristezas

que acordam-nos
ofegante.
e suando,
sem brilho vou

caminhando nu a tu
que queres todas,
todas as luzes
a iluminar, no tempo voltar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário