Descarrego
das noites
inteiras
olhando as mentiras
que me contou
antes de adormecer,
descarrego
todos os sonhos
péssimos abutres
que comem a carne
podre
de meu peito,
Descarrego
meu eu em drogas
meu em em lagrimas
e em descontento
sem nenhuma razão
aparente senão
a própria atenção;
minha que perdi.
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