Quando tudo desmorona
e todos se calam.
continuem calados
ou viro surdo, mudo e cego.
cansado dessa ladainha da porra, gente cega.
sábado, 30 de março de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
Ariane.
E eu sou o cavaleiro
o errante, maldito Quixote.
Sem qualquer prefixo,
sou o qualquer que te salva
resgata da certeza da vida,
não quero indagar a duvida
desse papel cansei, troque
deus. Minha função deveria
ser a com um certo final,
troque-a
pela certeza, não precisa da
razão, qualquer
grande exatidão.
preciso de alguém de sonho
não-varrido, de coração
que abocanhe mente, vontade
razão, tempo.
Preciso sim, que me arranque
o maldito tempo,
e leve contigo o comigo
e a certeza dele entre nós.
Corrigo amanhã.
o errante, maldito Quixote.
Sem qualquer prefixo,
sou o qualquer que te salva
resgata da certeza da vida,
não quero indagar a duvida
desse papel cansei, troque
deus. Minha função deveria
ser a com um certo final,
troque-a
pela certeza, não precisa da
razão, qualquer
grande exatidão.
preciso de alguém de sonho
não-varrido, de coração
que abocanhe mente, vontade
razão, tempo.
Preciso sim, que me arranque
o maldito tempo,
e leve contigo o comigo
e a certeza dele entre nós.
Corrigo amanhã.
quarta-feira, 27 de março de 2013
tempo
Finalmente,
entristecidamente,
repentinamente
foi
o verão
com calor ardente
que parece paixão
queimante do inferno.
O errante
viajante
sem nenhuma
próspera ideia
morre.
Todas as paixões,
amores quentes,
como as chuvas
de verão,
com aquele vapor,
aquela tristeza de
'te quiero'.
Equivocado foi o coração
que bateu sem permissão,
foi o frio do inverno
que me gripou..
Agora chega a calmaria,
as ondas leves,
mornas que vão perdendo
o calor de maio.
entristecidamente,
repentinamente
foi
o verão
com calor ardente
que parece paixão
queimante do inferno.
O errante
viajante
sem nenhuma
próspera ideia
morre.
Todas as paixões,
amores quentes,
como as chuvas
de verão,
com aquele vapor,
aquela tristeza de
'te quiero'.
Equivocado foi o coração
que bateu sem permissão,
foi o frio do inverno
que me gripou..
Agora chega a calmaria,
as ondas leves,
mornas que vão perdendo
o calor de maio.
Dois
Dois nomes me faltam
para os filhos
que nunca nascerão.
Existia antes, seu nome
Helena.
O nome mais belo,
mais forte.
Tão pouco foste singela,
perdeste.
Perdeste o nome,
o cio e a eternidade.
Perdes-te a mãe,
que me perdeu,
E por você nunca existir
digo, para o berço que teria;
Perdoe-me por traíres
meu peito, seu seio, nosso corpo.
O desejo eterno
do beijo.
Perdoe-se.
para os filhos
que nunca nascerão.
Existia antes, seu nome
Helena.
O nome mais belo,
mais forte.
Tão pouco foste singela,
perdeste.
Perdeste o nome,
o cio e a eternidade.
Perdes-te a mãe,
que me perdeu,
E por você nunca existir
digo, para o berço que teria;
Perdoe-me por traíres
meu peito, seu seio, nosso corpo.
O desejo eterno
do beijo.
Perdoe-se.
desapego
Desapegue do usual,
desapegue de meus braços,
pulsos fracos,
correntezas de paixão.
Seja forte, me aguentes,
seja esperto, me estude e iludas
o meu coração.
Fale baixo, me ensurdeça
trague meu bafo, se molhe
em meu suor.
Mas se vista e vá
porque se te conhecer
irei lhe odiar
e do nosso amor nada irá sobrar.
Das noites belas, guardo seus
traços, seu cabelo
em minha cama,
seu cheiro em meu pijama,
meu sangue em suas unhas
e minhas lágrimas nas cobertas.
desapegue de meus braços,
pulsos fracos,
correntezas de paixão.
Seja forte, me aguentes,
seja esperto, me estude e iludas
o meu coração.
Fale baixo, me ensurdeça
trague meu bafo, se molhe
em meu suor.
Mas se vista e vá
porque se te conhecer
irei lhe odiar
e do nosso amor nada irá sobrar.
Das noites belas, guardo seus
traços, seu cabelo
em minha cama,
seu cheiro em meu pijama,
meu sangue em suas unhas
e minhas lágrimas nas cobertas.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Família
Preservativo furado.
Problema
sem fuga, você só pode
aceitar.
o maior problema da
história,
quem sempre
fode tudo.
atitude mimada, reclamar
de quem te ama.
Se isso é amor,
sou um nojento.
Problema
sem fuga, você só pode
aceitar.
o maior problema da
história,
quem sempre
fode tudo.
atitude mimada, reclamar
de quem te ama.
Se isso é amor,
sou um nojento.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Querer.
Hahaha
prometi nunca mais
dedicar nada.
Sua avareza
conseguiu,
seu desejo inconsequente
pelo meu corpo
me matou.
Não tens meu cheiro, nem
meu pau.
Não tens meu amor,
restou o adeus.
Insatisfeito eu suplico
seu corpo, seu longo
cabelo.
Esbelta, se esmurre,
odeie cada parte,
que toquei, cada beijo,
cada gozada que te dei.
Odeie
porque voltei,
irá se assombrar, xingar
bater pé e me amar,
irá gozar.
Mas sera sem amor,
sem saudade apenas a dor,
a verdade e a carne.
Será como quer.
prometi nunca mais
dedicar nada.
Sua avareza
conseguiu,
seu desejo inconsequente
pelo meu corpo
me matou.
Não tens meu cheiro, nem
meu pau.
Não tens meu amor,
restou o adeus.
Insatisfeito eu suplico
seu corpo, seu longo
cabelo.
Esbelta, se esmurre,
odeie cada parte,
que toquei, cada beijo,
cada gozada que te dei.
Odeie
porque voltei,
irá se assombrar, xingar
bater pé e me amar,
irá gozar.
Mas sera sem amor,
sem saudade apenas a dor,
a verdade e a carne.
Será como quer.
sábado, 16 de março de 2013
Próstata!
Quando limpo o rabo
amaldiçoo a próstata
por me dar tanto prazer.
Xingo-a
gonzado pelo rabo.
O desgosto de terminar
de se limpar, de tirar a merda
do seu cu, é um desgosto eterno.
amaldiçoo a próstata
por me dar tanto prazer.
Xingo-a
gonzado pelo rabo.
O desgosto de terminar
de se limpar, de tirar a merda
do seu cu, é um desgosto eterno.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Dear Helena
não tenho te visto
por aqui,
esta escondida?
onde andei por ai
e me lembrei dos sorrisos
que deixei contigo.
Estou cansado de procurar
entre os seios,
entre os longos cabelos
diferentes dos seus.
Estou cansado de amar
outras amantes
de beijar outras bocas
formigantes, de sentir gostos,
de bocas amargas.
Não procuro a doçura
de outrora ou a verdade
de agora, procuro
o meio entre meu peito
e o seu ardente seio.
procuro em vão pois
o meio entre nós
não foi ainda feito,
outrora foi polido o nosso amor
e escondido os segredos
mas entre nós, exceto entre
nós, não existe meio.
por aqui,
esta escondida?
onde andei por ai
e me lembrei dos sorrisos
que deixei contigo.
Estou cansado de procurar
entre os seios,
entre os longos cabelos
diferentes dos seus.
Estou cansado de amar
outras amantes
de beijar outras bocas
formigantes, de sentir gostos,
de bocas amargas.
Não procuro a doçura
de outrora ou a verdade
de agora, procuro
o meio entre meu peito
e o seu ardente seio.
procuro em vão pois
o meio entre nós
não foi ainda feito,
outrora foi polido o nosso amor
e escondido os segredos
mas entre nós, exceto entre
nós, não existe meio.
títulos irritam.
Sonhei com rosas
belas
floridas e grandes.
A um dia de sua morte
uma me chamava a atenção,
sua beleza.
Estava aberta e entregue.
Era a minha rosa, esperando
pra ser roubada e nos meus
braços
deixar as incertezas.
Rosa,
Rosa que sonhei
agora que acordei, tirará minhas
certezas?
evite os espinhos,
banha-me com tuas pétalas
e teu perfume
porque a dor de acordar,
não te encontrar e tocar
não te beijar,
essa não vai sarar.
belas
floridas e grandes.
A um dia de sua morte
uma me chamava a atenção,
sua beleza.
Estava aberta e entregue.
Era a minha rosa, esperando
pra ser roubada e nos meus
braços
deixar as incertezas.
Rosa,
Rosa que sonhei
agora que acordei, tirará minhas
certezas?
evite os espinhos,
banha-me com tuas pétalas
e teu perfume
porque a dor de acordar,
não te encontrar e tocar
não te beijar,
essa não vai sarar.
paratibum.
Mahler e seus declínios
e o seu tom abusado.
Sua mania de crescer
quando tudo padece viver
e ao parecer que a
morte, ávida, a mais clara
das escolhas
foge em crescentes harmônicas.
e o seu tom abusado.
Sua mania de crescer
quando tudo padece viver
e ao parecer que a
morte, ávida, a mais clara
das escolhas
foge em crescentes harmônicas.
Queda.
Meu peito chora
mas não como ontem,
feliz.
Meu sorriso decresce
faço-me forte,
padeço,
padeço de você
sendo meu deleite,
o mais ardente
seio.
Corras entre os orvalhos
entre os florais
e perfume-os
com seu cheiro entregue
ás rosas.
Enriqueça o verde dos campos
com nossa saudade
no forte sol
do verão,
comigo.
Se queime com o calor
enquanto seu cabelo voa
pelo vento que leva
meus desejos
a você.
Mas não me queiras triste
que de tristezas já vivi
até chegar a ti,
quantos amores já perdi
por ti.
mas não como ontem,
feliz.
Meu sorriso decresce
faço-me forte,
padeço,
padeço de você
sendo meu deleite,
o mais ardente
seio.
Corras entre os orvalhos
entre os florais
e perfume-os
com seu cheiro entregue
ás rosas.
Enriqueça o verde dos campos
com nossa saudade
no forte sol
do verão,
comigo.
Se queime com o calor
enquanto seu cabelo voa
pelo vento que leva
meus desejos
a você.
Mas não me queiras triste
que de tristezas já vivi
até chegar a ti,
quantos amores já perdi
por ti.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Arte de passar vaselina no peito.
Quando se desapontar,
espere
o dia ainda não acabou.
Quando se magoar,
tenha fé, as dores,
todas elas passam.
Mas quando ficares feliz
ponha um pé atrás,
quando lhe fizerem bem,
desconfie, porque dai
irá se desapontar.
Quem saiba dai consiga evitar.
espere
o dia ainda não acabou.
Quando se magoar,
tenha fé, as dores,
todas elas passam.
Mas quando ficares feliz
ponha um pé atrás,
quando lhe fizerem bem,
desconfie, porque dai
irá se desapontar.
Quem saiba dai consiga evitar.
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