quarta-feira, 27 de março de 2013

Dois

Dois nomes me faltam
para os filhos
que nunca nascerão.
Existia antes, seu nome

Helena.
O nome mais belo,
mais forte.
Tão pouco foste singela,


perdeste.
Perdeste o nome,
o cio e a eternidade.
Perdes-te a mãe,

que me perdeu,
E por você nunca existir
digo, para o berço que teria;
Perdoe-me por traíres

meu peito, seu seio, nosso corpo.
O desejo eterno
do beijo.
Perdoe-se.

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