Ariane minha deusa
filha de Minos
filha do homem,
fosse o céu lindo
como és tu.
fosse o mar vasto
como és pra "mim"
você, com espinhos
tão afiados fazendo sangrar
meu corpo, colo sopro.
pare de amar-me
demonstrar esse amor
com punhos
e roxos me deixar.
Te saúdo por tudo
mas de minha saúde
sou eu quem cuido.
sábado, 15 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Heroi
Qual o peso de sua espada
brandida, a lâmina
resvalando em possas quentes
junto com a mentira?
O heroi é o vencedor,
do sangue derramado
mas não obstante para se tornar
ofuscado pelo vermelho.
Sua força me intriga,
Sua astucia e energia
me devotam.
Mas, mas, mas,
Faça-me um heroi,
caso eu caia,
pois meu sangue é fraco
não poderá ofuscar
E o sol ilumina até nos
lugares mais escuros,
as pessoas mais sombrias.
O sol todos à ilumina
Meu sangue é fraco,
não sera ofuscado,
não sera nem notado
de cor fraca e pálida, não haverá brilho nele.
Mas o sol ilumina tudo
eu serei herói
e o sol contará minha jornada
minha indigna derrota, minha fraqueza.
Fraqueza
O frio enrijece meu corpo,
meus erros,
irreparáveis erros,
me tornam humano
sou tão fraco e normal
que não controlo
meu destino?
o destino, o sonho
é o caminho difícil do homem,
não segui-lo é triste
e sozinho, não ser forte
ressoa a tranquilidade
de um pássaro em seu ninho,
do falcão que o encontra
e do tolo que confia.
Agora sinto frio
Amanhã arderei de febre,
quando estarei forte?
Não consigo levantar a pedra
que esculpe meu destino,
minhas escolhas são sombras
de vidas. Minha impertinência
é meu mais puro destroço.
Minha alma corrompida.
Não sei mais quem sou
o que faço, porque faço.
Não ergo o talher que me fortalece,
cubro-me com a escuridão
e o fracasso é questão
de tempo e o tempo não
voltará, não perdoará meu descaso
de passa-lo tão levianamente.
meus erros,
irreparáveis erros,
me tornam humano
sou tão fraco e normal
que não controlo
meu destino?
o destino, o sonho
é o caminho difícil do homem,
não segui-lo é triste
e sozinho, não ser forte
ressoa a tranquilidade
de um pássaro em seu ninho,
do falcão que o encontra
e do tolo que confia.
Agora sinto frio
Amanhã arderei de febre,
quando estarei forte?
Não consigo levantar a pedra
que esculpe meu destino,
minhas escolhas são sombras
de vidas. Minha impertinência
é meu mais puro destroço.
Minha alma corrompida.
Não sei mais quem sou
o que faço, porque faço.
Não ergo o talher que me fortalece,
cubro-me com a escuridão
e o fracasso é questão
de tempo e o tempo não
voltará, não perdoará meu descaso
de passa-lo tão levianamente.
domingo, 9 de novembro de 2014
Do morto ao vivo
Hoje vi
um defunto com sangue
meu, sangue de onde vim
Na carne não existia parente,
mas a alma do trabalhador
ocupava todo recipiente
dessa imensa dor.
Hilda Lucas,
vi sua humildade
nos olhos da humanidade
triste, guerreira.
Vi sua felicidade
satisfação inquestionável
pelo simples,
pelo gosto amor.
um defunto com sangue
meu, sangue de onde vim
Na carne não existia parente,
mas a alma do trabalhador
ocupava todo recipiente
dessa imensa dor.
Hilda Lucas,
vi sua humildade
nos olhos da humanidade
triste, guerreira.
Vi sua felicidade
satisfação inquestionável
pelo simples,
pelo gosto amor.
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