O sonho
é o fardo que carrego
com o tempo,
é a cruz pesada de madeira,
viro um corcunda,
disforme.
As vozes não calam,
o desejo não cessa,
Meu amor por ti
que nunca existiu,
me traz dor, fingimento de paixão.
Adepto á insônia
como minha fortaleza,
o sadismo como minha arma
e a luxuria, minha felicidade.
Trago-me inteiro pra ti
sem nunca ter-lhe amado,
para os sonhos despedaçados
fugirem de nossa união
e de uma outra paixão
trazer-me a ingratidão,
as lembranças e assim
carecer de nossa união.
Quanta bajulação, meu coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário