quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Minha Helena.

Deus, escupiu-te a meu modo,
de minha costela,
de meu sonho.
Fez-te sobre o canto dos Valars

Meu calcanhar de Aquiles,
o ar que expiro.
És o defeito enorme, que se tornou
a mim perfeito.

Somos a tragédia do tempo
embaraçado, demorado,
que não vem a nos juntar.
A fúria do mar

que leva e traz e que nas
grandes correntes faz perder.
Helena, por mim a escolhida,
mais bela entre todas,

Terás que andar a meu lado
se as tecelãs do mundo sorrirem
não em nossa história,
de quase lembranças viverei.


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