A dor em meu peito
e o riso
sofrido da noite,
das bebidas e do mesmo.
Mesmo de sempre, solidão
vagarosa,
retirante de esperança,
euforia e o sufocar
de te olhar partir.
Não ficaste, não olhaste
para trás, me ouviste berrar,
gritar a te amar
agora vais onde quiseres,
veja os diferentes pôr do sol,
as luas e as noites frias que virão
e só continuaremos.
Quando o sol
nas tardes te visitar, lhe deixe
queimar, esquentar o peito
frio, adocicar o amargo
em seus lábios.
Guarde-o para no frio
se esquentar, se esquentar e não
lembrar do calor,
do turvo olhar e do abraço forte,
do âmago beijo que lhe dei,
das gramas e campos
que contigo passei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário