sábado, 20 de abril de 2013

Fica aqui a nossa história.

A dor em meu peito
e o riso
sofrido da noite,
das bebidas e do mesmo.

Mesmo de sempre, solidão
vagarosa,
retirante de esperança,
euforia e o sufocar

de te olhar partir.
Não ficaste, não olhaste
para trás, me ouviste berrar,
gritar a te amar

agora vais onde quiseres,
veja os diferentes pôr do sol,
as luas e as noites frias que virão
e só continuaremos.

Quando o sol
nas tardes te visitar, lhe deixe
queimar, esquentar o peito
frio, adocicar o amargo

em seus lábios.
Guarde-o para no frio
se esquentar, se esquentar e não
lembrar do calor,

do turvo olhar e do abraço forte,
do âmago beijo que lhe dei,
das gramas e campos
que contigo passei.

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