domingo, 14 de abril de 2013

Nunca um amor foi tão sincero.

Suas pernas,
onde deslizam dedos, mãos;
enrijecidas e fortes
como o carvalho, como

as correntes
que guardam elos eternos,
Seu seio duro, farto
pedinte de beijos, toques;

como o pobre pede o pão,
e eu teu corpo inteiro.
E as curvas que até
montanhas, rios e correntezas

lhe invejam.
Seu beijo que me falta
no sono e que os sonhos trazem,
seu beijo com gosto de chuva,

gota que cai no lábio, gelada
e se desmancha.
Como desmancha minha razão á
lonjura de nossos corpos,

como desmancha tempo, vida,
paz, quando longe de sua alma.
E arranca lagrimas, gritos e noites
de minha saudade.

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