Suas pernas,
onde deslizam dedos, mãos;
enrijecidas e fortes
como o carvalho, como
as correntes
que guardam elos eternos,
Seu seio duro, farto
pedinte de beijos, toques;
como o pobre pede o pão,
e eu teu corpo inteiro.
E as curvas que até
montanhas, rios e correntezas
lhe invejam.
Seu beijo que me falta
no sono e que os sonhos trazem,
seu beijo com gosto de chuva,
gota que cai no lábio, gelada
e se desmancha.
Como desmancha minha razão á
lonjura de nossos corpos,
como desmancha tempo, vida,
paz, quando longe de sua alma.
E arranca lagrimas, gritos e noites
de minha saudade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário