De cego que sou
me pus em coma
para a mim amarem
cheios de alegria.
por outros tudo vejo,
tudo sinto.
tem-me todos eles
na mão
mas o tolo do meu peito
não bate.
creio que
morri a horas daqui,
ali perto onde morreste
a minha alegria e
decerto quando fiquei cego
via-a de longe,
pois recordo-me apenas
dessa cuja
alegria.
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