domingo, 18 de outubro de 2015

Volta

Na ida e na volta
o calor é intenso
a chuva penetra na roupa
e no coro, eu peso.

o morro é íngreme
e a chuva cai fraca
em mil metros acima do mar.
O frio chacoalha

E minha roupa me cansa.
Cada passo é uma luta,
cada vício um mártir.
e as pétalas muchão

no topo, as rosas estão
todas machucadas
do frio que impregnou
meus dedos, mãos, peito.

que não saiu na escadaria,
não saiu na volta
onde as flores estavam lindas
e a chuva pairava fraca

sobre minha alma.
Incessante o riso do diabo
depois do pecado,
Incessante o riso do vigário.

Já passou calor e frio,
a nuca arrepia o espreitar do
sol entre as nuvens,
detentoras de minha escuridão.

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