quinta-feira, 20 de junho de 2019

não lê mãe!

suas coxas cálidas,
levemente mordidas
avermelhadas
minha mão segurava
e minha unha
te cravava,
com tuas pernas abertas
passava minha língua
nos teus pelos
nos teus lábios.
Sentia
salgada
doca
sentia minha língua
tua buceta
molhar,
sua perna tremer
na tua virilha
me perder.
Te arranhando
subi das coxas
a tua barriga
já roxa, mordida
arranhei e esfreguei
e a cada corte
a cada arranhão
não fiz corte
me lambuzo e te abuso
porque te sirvo
com a língua, com os dedos,
te sirvo
com o beijo.
Mas não sacio;
minha vontade
é ter meu pau
dentro de você
molhado
erguido
nenhum desejo contido
só nossos corpos
ambos perdidos
no desejo aspirante
de dois amantes errantes.

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