terça-feira, 1 de janeiro de 2019

a

Meu 2019 é repetição.
só, sempre só
e sem força ou qualquer que seja 
aquilo que me impede d'ser
ou de escrever.

Meu 2018 foi como os demais
uma promessa de aprender
com o erro.
Falta algo...
uma palavra, uma atitude.

Tantas coisas faltam;
falta eu ou 
qualquer coisa que 
se pareça.

Meu desfecho confuso
solitário
tranquei a sete chaves
ou a sete erros.

Minhas conquistas ou
reais ou idealizadas;
estão na história de outrem
se é que foram

os tantos que vivi
foram uma ideia ou maldição
da memória,
mas que seja só minha recordação.

Morri muito antes de ficar só;
morri quando ainda vivia
as grandes paixões do homem;
morri em pé, arrogante e crente;
fumegante fui e esquecido sou.

Esquecido por ti
por tu, por vocês,
mas completamente esquecido
por mim.

que luta, entrave ou silêncio
de uma guerra quase perdida
pelos desejos do corpo;
pelo egoísmo da paixão.

Fui muito antes e quase que de imediato
completo na infância.
Mas cresci e sofri
sofri por achar, por colossal arrogância
de quem não sabe.

Se soubessem as vidas tantas
que ainda as amo;
Não enxergo, portanto
não concluo, inacabado ficou.

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