sou todinho das estrelas
dos sonhos;
a janela bate.
o vento esconde
cada estrela,
cada partícula de luz
some diante mim.
tento abri-la,
de todos tentos
nem lhe mexo
falta força.
desembaraço a coberta
respiro dentro dela,
com medo
da janela fechada.
das estrelas distantes
sumirem.
tento dormir
mas sonhos
novos vou ter
e de novo
a janela
com todas as luzes
irão vir.
e logo se esvairão.
pois fico acordado
nas cobertas então.
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