segunda-feira, 22 de junho de 2015

asd

Pernas tremulas lutando contra o vento;
A memória perdida, roubada
a luz do sol, seus olhos esbugalhados;
de que forma eram?
Quanto brilho soltava,
Quais silabas, quais gírias usava?
Meus joelhos doem, onde você esta?
Quero lembrar a forma de sua sombra.
Esqueço as chaves de casa e
me prendo do lado de fora, esqueço
a calculadora, não tenho como pagar
as contas, estou tão cansado.
Apareça algum dia, quero lembrar
do seu rosto, minha cara amassada
já não é perigo, não é tentação
pro seu coração.
Como estão as coisas? Você namora?
Você ama? deveria amar, quando não ter
forças para te segurar
apenas se deixe cair que o mundo te segura.
Mas não acorde na queda, não vislumbre
a realidade, lembre de seus sonhos.
Estou tão perdido, parece esquecimento
mas eu lembro que havia algo, o que?
Cometa o erro de não se'u
se lembre das estrelas já contadas.
Não esqueça d'eu, só de um bocado,
só do passado.
Só do passado, o galho quebrado
meu velho joelho, doído de
olhos calejados e visão embaçada
como a memória que roubaram.
Que desespero
lembro-me que não existe,
seus olhos se perderam
e meus sonhos não encontraram.

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