não é mais mijado,
os cachorros o ignoram,
não a brilho nele
que tem tanto a contar.
O poste coitado, não foi concertado,
a chuva vem, os raios e o peso
do tempo.
Até o sol o resseca
e ele continua sem luz,
com tantas histórias,
todas escuras
e em todas
existe mentira e verdade,
em todas existe algo
que o poste desconhece
e não descobre,
não a tutor para explicar,
não a nem construtor
para o arrumar.
esse poste ficou tão só
que nem viu o tempo passar
o agora dele é o mesmo
que outrora fora agora.
Nesse poste que já
quebrado nem lembra
que iluminou, muito menos
que o marcaram.
Esse poeste quebrado hoje
não existe, não é visto,
não é sonhado,
nem mais sabe como se é chamado.
se já foi derrubado
ou amado.
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