Hoje sou a vítima
pois cortei
a última árvore
de meu pátio.
Sou a vítima que
tomou o último
gole de seu elixir.
de que nada serviu
Pois minha mão
continua nua e quente.
Parece transparente
como os ventos
que adentram meu peito
como o frio
que gela meu torso
e o osso frágil
que quebra na
mais frágil caminhada.
Meu passo esta tão
pesado assim?
Como a árvore
que derrubei,
como o cálice caído
de seu elixir
que não me fez
deixar de existir,
apenas sorrir
pela mentira não acabar.
não acabar, a mentira
mentira.
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