segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Sonhei

Tive esse sonho onde encontrava você, que ainda desconheço.
Sito as qualidades se por acaso identificares-se, encontrou-me antes.
Bem prendada, loira teimosa de vida pronta, ama os pais e é estudante.
Do que? Desses problemas da vida mas não és medicina, acho.

Tem fome de se entregar perdida, adjunta com sua mãe uma querida
cozinheira de plantão, que gera imenso amor e satisfação ao convidado.
E que esteja perdida por'eu como quem se perde em tempestade de raio;
Indo pra cada canto um tanto procurando uma segurança 

Veria-se totalmente segura apenas no meio da peça onde jaz meu peito.
Que nele repouse todas as noites e não tenha vergonha de sua nudez,
Seja você grande ou pequena, que tenha o sorriso na expressão que se move
E o mais importante, sem qualquer delito de amor passado.

Sem qualquer flecha que machuque esse coração aportunado,
te quero pura, te quero fresca como a ostra à um amante gastronômico
(que soe vulgar, deve gostar de minha vulgaridade, da severidade das palavras)
E que alimente seu seio, sua boca e seu corpo inteiro.




Não sei por onde começar, mas irei te encontrar. 
Quem sabes já encontrei e não és nada que descrevi.
Afinal é tudo uma peça meramente ensaiada em alguma outra vida;
Mas que seja você a única e te dou a única pista que tive.

Eu corria sem fim em torno dessa piscina, mas me via perto do mar
Meu corpo não cansava ao seu lado e todos eram amantes de nosso amor.
Você mora(va) em algum lugar muito seguro e seu vizinho parece te amar.


Eu sei que muitas pessoas se encaixariam nessa descrição,
mas seja quem for você é a única a'quem a descrição encharcará os olhos, algum dia.

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