quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Tenho a doença dos últimos anos

Tenho essa doença impregnada,
já é bem conhecida, tal de pós moderna;
Me parece mais triste e vulnerável que
as demais;

Sofreguidão, sofreguidão
não seja linda e não seja rápida.
Me abocanhe inteira e por inteirinho
e em todo segundinho

serei só rimas fáceis de um bêbado;
o deslocado sem fim, que interminavelmente
bebe seu café ouvindo algum grande
concerto do Maller.

"a
m'oral
crítica
 a cultura
forma
social
ó"

Sim já tive seus treze anos e se passou da idade
conservando esse costume imaturo;
Com'tigo eu rio, de você mais ainda.
porque é patético se apegar


Se te trago e aturo inteira
é no seu seio que fraquejo
te despedaçando pra encontrar simplicidade.
Não à forma pra escrita

muito menos algum método garantido
que vá te deixar eternamente linda;
o tempo minha filha é mais voraz
que a cera da vela queimando d'entro tu.

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