No vão da porta
minha cadela pula incessante;
Tentando abrir,
tentando fugir
por entre vão's,
de fininho e mansinho.
Feito tempo
que me passou;
Isto que sou novo!
Como a uva nos confins
de novembro;
azeda e pequena.
Não se é mastigada sem
cara feia;
esse sou eu
nos confins de dezembro.
Azedo e novo,
sem jeito de mastigar
sem notar que a cadela foge
por entre o vão
e o tempo
cheio de ingratidão
Só amadurece a uva
do qual entorna meu vinho.
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