Te devo este poema a anos, Luíza.
Encontrarei tu
onde estiver
na festa que beber
na lagrima que cair
procurarei nos ventres
de sua mãe.
Nos dinossauros acharei
a profecia de nosso amor.
Lá descobrirei
que nunca vai haver amor
apenas dor.
Da dor que causarei
desculpo-me agora,
da dor que vou causar
seus filhos que deem conta
pois serão meus também.
Da vida que te peguei
não devolvo nem gozo
e nem dinheiro.
Da educação que falhei,
culpo-te por acreditar
que um dia eu conseguiria.
A magia
que estraguei,
essa é culpa é minha
por amar a uma cigana
de cá e de lá
sem lugar pra ficar.
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