terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Luiza

Te devo este poema a anos, Luíza.

Encontrarei tu
onde estiver
na festa que beber
na lagrima que cair

procurarei nos ventres
de sua mãe.
Nos dinossauros acharei
a profecia de nosso amor.

Lá descobrirei
que nunca vai haver amor
apenas dor.
Da dor que causarei

desculpo-me agora,
da dor que vou causar
seus filhos que deem conta
pois serão meus também.

Da vida que te peguei
não devolvo nem gozo
e nem dinheiro.
Da educação que falhei,

culpo-te por acreditar
que um dia eu conseguiria.
A magia
que estraguei,

essa é culpa é minha
por amar a uma cigana
de cá e de lá
sem lugar pra ficar.

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