segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Doce vida

É amarga a dor, o gosto e a tentativa de te descrever.
Pusera um feitiço mortal, minhas ideias
antes tecidas pela vida,
são agora com ideais de uma morte querida.

Sabias, não?
meu fim foi seu inicio
cai mas não morri,
fico deitado imóvel e sem socorro.

Guia, guia, guia minha vida
pela tua, grita, grita mais alto
porque não te ouço daqui,
não te vejo daqui,

É só miséria, e na miséria
construo minha dor
meu ideal de cimento
coberto inteiro pela relva.

Como pode? COMO PODE?
não sou nada senão o que fui
contigo minha rameira.
RAMEIRA, RAMEIRA, MANEIRA

SUA DE ME INDUZIR
a morrer fidalgo da solidão.
Minha rameira, me guia e grita
porque sou seu ideal de tristeza.

Triste sendo te convenço a ser minha
uma ultima vez, pois gosta d'amargura
tanto quanto eu, gosta da dor
tanto quanto d'eu.

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