terça-feira, 27 de setembro de 2011

Preso
Enjaulado entre ratos
A multidão espalhafatosa
Todos eles riem e falam
E crescem
Tarde demais

 Cansei
Desses aromas
E dessas rosas
Que precipitam a morrer
Morrer de tédio
Por falta de sol

Como faz então
Para suportar a dor
De sua perda
Das pétalas caídas
Entre folhas
E rosas

Que não atraem
Tanto assim
Fuste posto de lado
E você
Sem água
Sendo apenas

Amada pelo sol
Que eis quente
E te engrandece
Mas de forma
Que aos meus olhos
Ardor ele dá

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