quinta-feira, 27 de outubro de 2011

parentes, esses parentes

Quero berrar,
Quero o vácuo me ouvindo,
Quero você tremendo
Com medo.

Eu quero isso,
Quero você longe,
Quero te mandar pra longe
Com minhas mãos

Úmidas do seu sangue,
Do meu sangue.
Não ligo,
Você é tão podre

E as náuseas que tenho
Com sua voz e sua risada;
Sua opinião é uma desgraça.
Morra!

Mas morra por minhas mãos
E grite implorando,
Veja se me importo,
Se te quero vivo.

Agora nem ligo
Essas tais morais
Essas leis que nos impedem,
Pouco me faz desistir.

Aqui você não passa de uma história
Nos meus contos,
Não passa de uma assombração.
Aqui morre a cada dia

E a cada dia lhe corto
De forma diferente,
Com uma lamina diferente,
UMA DOR DIFERENTE

E assim você vai morrendo aos poucos,
E o seu sangue apodrece,
Este sangue não é como o meu.
O seu apodrece

Como sua vida
Manchada e feia,
Eu gosto da minha vida
Sem nexo

Gosto das palavras que me tiram
A verdade de viver,
Ao seu redor
No seu enterro

Lagrimas de papel
Serão impressas,
Elas serão doces e felizes
Serão de alivio

E meu contentamento
Mesmo descontente
Será infinito.
E as estrelas se perguntaram

Porque estão em um numero
Tão pequeno.
Pareço um assassino
Mas já estou destruído.

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