Onde esta
Minha mãe de cristo.
Todas elas uma hora
Doam sua Venus.
Onde esta
As suas mãos
Que são como
Macieiras na primavera,
Ou no outono?
Permita-me te dizer,
Apaixonei-me
Pela sua tristeza suave
Por suas longas transinhas
E seu sorriso
Que és tão grande
E vivo a roubar.
Agora onde esta
Só vejo
Demasiado preto
E quieto.
Sempre soube
Naquelas longas
Quimeras que tive
Longe de ti,
Não serias igual
Ao mais doce
Não traria consigo
O vermelho da rosa.
Traz agora
O escuro
Que suga cada parte
Do que tens.
Não tire isso
Agora que assim
Abala-me,
Que continuo
A amar-te
E nunca deixaria de lhe
Admirar.
Meu lírio, você
Exala tal perfume
Que me incita
Como o rubro
Estimula o publico.
Poucos sabem
O touro vê apenas
O branco e o preto,
Como a vida.
Mas garanto a ti
Que de cego temos mais
Até mesmo do que
A cobra-cega.
Desculpe-me se fujo
De criticar minha
Fascinação por ti,
Mas deslumbro-me de medo.
Não me julgues,
Nem julgues a ti
És perfeita pra mim,
E o esboço de ti
É o mundo e as estrelas
A beleza das águas,
A suavidade da chuva
No agosto.
Então perdoe
Minha audácia
Seja minha e bela para sempre,
Mas seja minha Venus
Meu desejo e carne,
Necessito de tudo e
A tudo em você,
Inclusive suas verdades.
Peço-te seu mundo
Seus segredos,
Perca esta razão
Junto a mim.
Se afunde
No mais denso oceano
De perdições e impulsos,
Iluda-me com seu amor
E não me deixe nunca
Desacreditar
Mate-me antes disso
Mate-me e morrerei a te amar
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