sábado, 8 de outubro de 2011

que beleza essa que se enche de tristeza

Onde esta
Minha mãe de cristo.
Todas elas uma hora
Doam sua Venus.

Onde esta
As suas mãos
Que são como
Macieiras na primavera,

Ou no outono?
Permita-me te dizer,
Apaixonei-me
Pela sua tristeza suave

Por suas longas transinhas
E seu sorriso
Que és tão grande
E vivo a roubar.

Agora onde esta
Só vejo
Demasiado preto
E quieto.

Sempre soube
Naquelas longas
Quimeras que tive
Longe de ti,

Não serias igual
Ao mais doce
Não traria consigo
O vermelho da rosa.

Traz agora
O escuro
Que suga cada parte
Do que tens.

Não tire isso
Agora que assim
Abala-me,
Que continuo

A amar-te
E nunca deixaria de lhe
Admirar.
Meu lírio, você

Exala tal perfume
Que me incita
Como o rubro
Estimula o publico.

Poucos sabem
O touro vê apenas
O branco e o preto,
Como a vida.

Mas garanto a ti
Que de cego temos mais
Até mesmo do que
A cobra-cega.

Desculpe-me se fujo
De criticar minha
Fascinação por ti,
Mas deslumbro-me de medo.

Não me julgues,
Nem julgues a ti
És perfeita pra mim,
E o esboço de ti

É o mundo e as estrelas
A beleza das águas,
A suavidade da chuva
No agosto.

Então perdoe
Minha audácia
Seja minha e bela para sempre,
Mas seja minha Venus

Meu desejo e carne,
Necessito de tudo e
A tudo em você,
Inclusive suas verdades.

Peço-te seu mundo
Seus segredos,
Perca esta razão
Junto a mim.

Se afunde
No mais denso oceano
De perdições e impulsos,
Iluda-me com seu amor

E não me deixe nunca
Desacreditar
Mate-me antes disso
Mate-me e morrerei a te amar

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